Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com


E-mails encaminhados para doutorsilveriooliveira@gmail.com serão respondidos e comentados excluindo-se nomes e outros dados informativos de modo a manter o anonimato das pessoas envolvidas. Você é bem vindo!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Homossexualismo e ética dos profissionais de saúde


Por: Silvério da Costa Oliveira.

----- Original Message -----
Subject: Homo ética
Eu estou fazendo um trabalho sobre:
"Homossexualismo e a ética dos proficionais de saúde".
Se possível fala-me alguma coisa sobre isto, ou manda-me algum artigo. Assim que vc lê este e-mail.
Obg pela atençaõ, “E.V.”

Recomendo a leitura e a consulta ao “Catálogo bibliográfico sobre sexo” e aos livros “Sexo, sexualidade e sociedade” e “Falando sobre sexo”, todos em meu site. Em particular sugiro a leitura do capítulo 12 “O homossexualismo” de meu livro “Sexo, sexualidade e sociedade” e também do capítulo 2 “Lesbianismo e prostituição”, do capítulo 3 “Masturbação, homossexulismo e ideologia. Sexo, política e religião”, do capítulo 6 “Entrevistas na televisão”, do capítulo 7 “Homossexualismo, masturbação e ideologia” de meu livro “Falando sobre sexo”. Além destes textos, recomendo também a leitura do capítulo 1 “Sartre e a angústia”, do capítulo 2 “Comentários sobre o pensamento ético de Aristóteles”, do capítulo 3 “Ética e Kant”, de meu livro “Reflexões filosóficas: Uma pequena introdução à filosofia”, gratuito em meu site.
A questão do homossexualismo versus o heterossexualismo é interessante, somada a ética e aos profissionais de saúde pode dar um bom trabalho. Mas, é preciso que você tenha em mente primeiro o que você se propõe a fazer, pois, lembre-se de que tanto o homossexualismo, como também o heterossexulismo são comportamentos naturais e normais e não patológicos. Cuidado com a discriminação, ok?
O primeiro grande erro que vislumbro é a confusão entre a profissão de psicólogo e a religião da pessoa. Penso ser errado e anti-ético misturar ambas abordagens. Em algumas religiões o homossexualismo pode ser encarado como algo errado e pecado que impeça sua salvação, no entanto, pela ciência comportamental o homossexualismo é um comportamento natural e normal que pode ser observado em várias outras espécies de animais, tanto em cativeiro como soltas na natureza. Atualmente não consideramos o homossexualismo como doença e, portanto, é antiético por parte de médicos ou psicólogos realizarem qualquer tratamento visando curar uma suposta doença no homossexualismo.
Cabe aos profissionais de saúde aceitar e respeitar as escolhas que as pessoas fazem em suas vidas e apresentar informações de boa qualidade visando orientar e ajudar estas mesmas pessoas a fazerem as melhores escolhas possíveis, ampliando seu leque de opções.
Eu fico horrorizado, para não dizer escandalizado quando percebo a minha volta a grande quantidade de profissionais formados no exercício de suas atividades (médicos, psicólogos, jornalistas, advogados, enfermeiros, etc.) que ao lidarem com a questão da sexualidade humana e em particular com o homossexualismo masculino e feminino, não demonstram o menor respeito para com o entendimento atual pelos mais consagrados trabalhos científicos e Academias mundo afora. Há ainda grande incompetência e falta de ética por parte de todas as categorias profissionais que lidam com a questão da sexualidade humana e aqui caberia aos respectivos conselhos serem mais firmes com tais pseudos-profissionais que levam a desinformação institucionalizada para as pessoas. Na verdade, isto é moralmente um crime contra a humanidade, favorecendo o surgimento de grupos radicais contrários às ditas “minorias” e que atuam de modo violento e preconceituoso para com as mesmas.

PERGUNTA: O que você pensa sobre a ética dos profissionais de saúde no tocante ao homossexualismo?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Citação do livro “Kant e Piaget” em ementa da PUC-MG

Citação de livro de minha autoria em ementa de disciplina “Educ., Sociedad. E Construção Identidade Do P” do MESTRADO PROFISSIONAL da PUC/MG
http://servicos.capes.gov.br/arquivos/avaliacao/estudos/dados/2005/32008015/046/2005_046_32008015013P0_Disc_Ofe.pdf

Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Memória da Pós-Graduação
Sistema de Avaliação
Relações Nominais
Disciplinas - Oferta no Ano Base
Capes
ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMATICA
ANO BASE: 2005
PROGRAMA: 32008015013P-0 ENSINO - PUC/MG

DISCIPLINA - Sigla-Número - Nível - Carga Horária - Créditos
EDUC., SOCIED. E CONSTRUÇÃO IDENTIDADE DO P - CIP-006 - Mestrado Profissional – 45h - 3

Obrigatória nas Áreas de Concentração
Ensino de Biologia
Ensino de Física
Ensino de Matemática

Período: no Ano
Carga-Horária: 45
Créditos: 3
Sub-Título:
Docentes: Amauri Carlos Ferreira
Categoria: Docente
Nº de Docentes: 1

Ementa:
Construção da identidade do professor e papéis da docência na sociedade contemporânea. Novas formas de organização e
de gestão das instituições educativas em seus diferentes níveis.
Bibliografia:
AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1999.
______________.Diálogos com Educadores. O cotidiano Escolar Interrogado.São Paulo: Moderna,2002.
ARENDT, Hanah. A Condição Humana. Rio de janeiro: Forense Universitária,1991.
______________.A Crise na Educação. In: Entre o Passado e O futuro. São Paulo Perspectiva.
ARROIO, Miguel. O Ofício de Mestre .Imagens e Auto Imagens. Petrópolis: Vozes ,2003.
_____________.Imagens Quebradas-Trajetórias e Tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes,2004.
BARBOSA, Raquel Lazzari Leite(org.) Formação de Educadores –Desafios e perspectivas. São Paulo: UNESP,2003.
BRANDÃO Z. (org.) .A crise dos paradigmas em educação. São Paulo: Cortez, 1999.
BUENO,M.S. Políticas atuais para o ensino médio. São Paulo : Fapesp,2000.
CURY C. R. J.Educação e contradição. São Paulo : Cortez, 1985.
DELORS,Jacques et al. Um Tesouro a Descobrir- Relatório da Unesco da Comissão Internacional sobre a Educação Para o
Século XXI, São Paulo: Cortez,Brasília,Mec,Unesco,1998.
FREIRE & Myles Horton. O Caminho se faz caminhando- Conversas sobre educação e mudança social. Petrópolis:
Vozes,2003.
GANDIN,Luis A. HYPOLITO, Alvaro. Reestruturação educacional como Construção Social contraditória. Belo Horizonte:
Autêntica ,2000.
HALL, Stuart. As identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
KANT, I. Sobre a Pedagogia. Trad.Francisco Cock Fontanella.Piracicaba :UNIMEP, 1994.
OLIVEIRA, SILVÉRIO DA COSTA. Kant & Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento. Londrina: Eduel, 2004.
SANTOS , Gislene & SILVA, Divino José Estudos Sobre Ética – A Construção de Valores na Sociedade e na Educação.São
Paulo: casa do Psicólogo,2002.

Chronos
4 de 24
20/09/06 às 13:35

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento. 2 ed. rev. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina – EDUEL, 2004. (128 páginas)


Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Três citações minhas sobre Kant

PRIMEIRA
Citação minha em texto na Internet:
http://br.monografias.com/trabalhos2/postura-etica-escola/postura-etica-escola2.shtml
Uma postura ética ou estética na escola?
Autora: Lisete Maria Massulini Pigatto
Lisete Maria Massulini Pigatto é Doutoranda em Ciências da Educação pela UTIC, Universidad Tecnológica Intercontinental em Asuncion no Paraguai, viabilizado pelo Acordo do Mercosul. Psicanalista em formação Humanista. Exerce a função de Educadora Especial na Rede Municipal e Estadual na cidade de Santa Maria, RS, Brasil.
Dezembro 2006

A terceira grande tradição filosófica é na linha Kantiana, fundamentada na noção da vontade e do dever. Para ele a liberdade do homem é um conceito que não pode ser definido cientificamente, mas que deve ser trabalhado para que não seja apenas um ser da natureza. Kant (1996) reflete sobre a felicidade e a virtude em função do dever ser. Kant apresenta seu conceito de educação moral afirmando que o homem deve, antes de tudo, desenvolver suas disposições para o bem. Em seu artigo Oliveira (1997) argumenta que: As condições inerentes e necessárias ao conhecimento não estão no mundo físico e sim no próprio indivíduo conhecedor.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1997. 257p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em: 02/11/06.

SEGUNDA
Citação minha em texto na Internet:
http://www.educacionenvalores.org/article.php3?id_article=1438
Ensaio sobre a educação ética ou estética na escola
Autora: Lisete Maria Massulini Pigatto

A terceira grande tradição filosófica é na linha Kantiana, fundamentada na noção da vontade e do dever. Para ele a liberdade do homem é um conceito que não pode ser definido cientificamente, mas que deve ser trabalhado para que não seja apenas um ser da natureza. Kant (1996) reflete sobre a felicidade e a virtude em função do dever ser. Kant apresenta seu conceito de educação moral afirmando que o homem deve, antes de tudo, desenvolver suas disposições para o bem. Em seu artigo Oliveira (1997) argumenta que: As condições inerentes e necessárias ao conhecimento não estão no mundo físico e sim no próprio indivíduo conhecedor.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1997. 257p. Disponível em: . Acesso em: 02/11/06.

TERCEIRA
Citação minha em texto na Internet:
http://www.cibersociedad.net/recursos/art_div.php?id=178
Divulgación OCS
Postura Ética ou Estética na Escola?Autor: Lisete Maria Massulini Pigatto

BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1997. 257p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em: 02/11/06.

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas: Uma pequena introdução à filosofia. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: [s.n.], 2006. 293p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em:

Quarta edição (rev.): 2006 - Formato e-book (livro eletrônico) PDF - 758 Kb
Formato: 14 x 21 cm
Total de páginas: 277 (corpo) + 16 (iniciais) = 293
Total de 15 capítulos
Impressões: 1993; 1996; 1997; 2006.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Citação minha em Dissertação de Mestrado

Citação minha em texto na Internet:

http://www.fdc.br/Arquivos/Mestrado/Dissertacoes/Integra/AdrianaPatriciaCamposPereira.pdf
Dissertação apresentada à Faculdade de Direito de Campos, como requisito à
obtenção do título de Mestre em Relações Privadas e Constituição
O PRINCÍPIO DO ANONIMATO NA REPRODUÇÃO ASSISTIDA À LUZ DO
DIREITO À IDENTIDADE – A POSSIBILIDADE DE CONHECER A ORIGEM
BIOLÓGICA SEM DESCONSTITUIR A FILIAÇÃO AFETIVA.
BRASIL: 1988 – 2006.
ADRIANA PATRÍCIA CAMPOS PEREIRA
CAMPOS DOS GOYTACAZES
2006

(Página 23)
Tradicionalmente contemplando o direito de não ser torturado, o
tratamento humanitário aos presos e a vedação de penas cruéis, sob a ótica do
direito civil tal direito vem tutelar os direitos da personalidade, instituindo o que hoje
se constitui direito à saúde, visto pela OMS – Organização Mundial de Saúde como
sendo “um completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doença ou enfermidade”.14
14Organização mundial de Saúde apud OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. Disponível em http://www.sexodrogas.psc.br, Acesso em 22 de nov de 2004.

(Página 117 e 120)
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade.
Disponível em http://www.sexodrogas.psc.br.

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Falando sobre sexo. Rio de Janeiro: [s.n.], 2007. 156 p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em:

Primeira edição: 2007 - Formato e-book (livro eletrônico) PDF - 435 Kb
Formato: 14 x 21 cm
Total de páginas: 142 (corpo) + 14 (iniciais) = 156
Total de 9 capítulos
Impressões: 2007

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Citação minha sobre Kant e Piaget

Citação minha em texto na Internet:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070620060430AAvwSFS
Yahoo! Brasil Respostas
O que é sujeito epistêmico?
Tay

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O livro de Silvério da Costa define o sujeito apresentado por Kant nos estudos da psicologia e o sujeito dos estudos psicopedagógicos de Piaget.
O sujeito transcendental de Kant e o sujeito epistêmico de Piaget. No primeiro aponta-se o caráter aprioristico das regras que possibilitam a experiência; no segundo o caráter de construção progressiva através da ação. Em ambos reside o conjunto de regras e condições universais para conhecer. No primeiro o apriorismo de suas formas e categorias estabelece um padrão acabado e imutável; no segundo, o sentido de elaboração progressiva leva a que, no processo de construir o seu objeto, o sujeito epistêmico se construa.
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento. 2 ed. rev. Londrina, PR: Ed. UEL, 2004. (128 páginas)
7 meses atrás

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento. 2 ed. rev. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina – EDUEL, 2004. (128 páginas)

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

domingo, 27 de janeiro de 2008

Citação minha sobre drogas e dependência química

Citação minha em texto na Internet:

http://www.liberaddictus.org/Pdf/0499-43.pdf
Sexo Y drogas: ¿placer o condena?
Autor: Paul Lara

Eros y Thanatos: sexualidad y sustancias
Según lo explícó el doctor Silverio da Costa Oliveira, investigador, terapeuta en adicciones y autor de libros sobre sexualidad y drogas en Brasil, el Eros y el Thanatos, la sexualidad y la adicción a las sustancias, “se presentan conjuntamente: el placer está presente en el uso de drogas y muchas veces tal placer se aproxima a un nivel mayor, casi a un orgasmo. En una sociedad que valora la potencia orgásmica (recuérdese a W. Reich), las drogas son el instrumento de fuga y enfrentamiento que permite negar la vida verdadera en pro de la ilusión del paraíso perdido, encontrado por momentos en los psicoestimulantes. Disfrutar la vida y la sexualidad en plenitud seria algo formidable; sin embargo, la sociedad niega su verdadera sexualidad, no propicia una educación para la vida sexual, mientras que, paralelamente, innumerables anuncios de la televisión y otros medios de comunicación masiva proponen soluciones a partir del uso de una sustancia química externa. Por ejemplo, para encontrar la libertad basta fumar la marca “x” de cigarros, o si el problema es el dolor de cabeza, ayudan los comprimidos “y”; para un malestar basta el medicamento “z”.

“Mientras la solución para cualquier problema se venda como un enlatado de supermercado, no habrá espacio para compartir las inquietudes y sentimientos con otro ser humano que busque un equilibrio emocional.”

Algunos psicólogos y sexólogos explican que el uso de sustancias en las relaciones sexuales pretende incrementar las sensaciones táctiles de los individuos, reprimir por más tiempo el orgasmo o experimentar nuevas experiencias en su sexualidad. Ciertas drogas no sólo se utilizan para sentir una mayor excitación, sino para desinhibir y crear una sensación de poder y seguridad. Estas consecuencias sobre el comportamiento sexual varían en función de diversos factores, como el sexo del usuario, la personalidad, la salud y las circunstancias de uso.
“En una sociedad donde las personas son comparadas y se comportan como máquinas, sin sentimientos y con necesidades creadas falsamente por la industria del consumo, el sexo puede ser la via sincera del encuentro consigo mismo y con el otro. Sin embargo, algunas personas asocian el sexo con las drogas, las cuales usan para aumentar o prolongar su placer. El riesgo del uso frecuente de sustancias en las prácticas sexuales conlleva a que el individuo sustituya la relación sexual por la droga, y se asuma como una máquina que busca la sustancia como combustible… el placer sin drogas se convierte entonces en un orgasmo sin vida”, agregó Da Costa Oliveira.

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Conversando sobre as drogas. Rio de Janeiro: Irradiação Cultural, 1997. (382 páginas e 965 títulos bibliográficos citados)

Formato: 14 x 21 Cm.

Este livro pode ser adquirido nas melhores livrarias do Brasil. Procure na livraria mais próxima de sua casa e se não o encontrar basta encomendar na própria livraria citando o nome do autor, editora e livro. Breve em segunda edição.

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Falando sobre drogas. Rio de Janeiro: [s.n.], 2007. 162p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em:

Primeira edição: 2007 - Formato e-book (livro eletrônico) PDF - 432 KbFormato: 14 x 21 cmTotal de páginas: 144 (corpo) + 18 (iniciais) = 162Total de 8 capítulosImpressões: 2007.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Citação minha sobre ética e Kant

Citação minha em texto na Internet:

http://www.jornalismo.fib.br/eticadacultura.doc
A ética da cultura baiana
Autores: Beatriz Chacon, Juliana Galindo, Patricia Trigueiros, Rose Lima (acadêmicas de CS/Jornalismo na FIB- CENTRO UNIVERSITÁRIO DA BAHIA) e Debora Lopez (professora da FIB - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA BAHIA, mestre em Lingüística, jornalista)

“É esse jogo de tradições, ambigüidade, de crenças desmistificadas ou renovadas é que acreditamos ser a ética. Para o filósofo Immanuel Kant (1724-1804) a ética determina regras de comportamento, distinguindo-se entre bem e mal, sendo uma construção individual, independente do mundo externo. Ele também acredita que “uma mesma ação passa a ser vista ora como Ética e ora como não Ética, de acordo com os sentimentos subjetivos nela envolvidos” (In: OLIVEIRA, 1997).
“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é a ciência de uma forma específica de comportamento humano” (In: OLIVEIRA, 1997). E é através desses conceitos é que podemos fazer um paralelo e tentar descobrir se a cultura baiana acaba produzindo uma ética própria, diferente de outros estados brasileiros.” (Página 3 e 4 do texto).
6. Bibliografia
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1997. (Página 8 e 9 do texto).

O meu livro pode ser consultado pelo leitor, vide abaixo:

OLIVEIRA, Silvério da Costa. Ética e Kant. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Reflexões filosóficas: Uma pequena introdução à filosofia. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: [s.n.], 2006. 293p. Disponível em: <http://www.doutorsilverio.com>. Acesso em:

Quarta edição (rev.): 2006 - Formato e-book (livro eletrônico) PDF - 758 Kb
Formato: 14 x 21 cm
Total de páginas: 277 (corpo) + 16 (iniciais) = 293
Total de 15 capítulos
Impressões: 1993; 1996; 1997; 2006.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Deus, me livre do desejo homossexual


Por: Silvério da Costa Oliveira.

Ps. O texto deste e-mail (bem como os demais aqui apresentados neste blog) não foi alterado visando sua correção gramatical. As únicas alterações que faço são pertinentes a manter o anonimato das pessoas que me escrevem, retirando os nomes e algum dado mais significativo que possa favorecer sua identificação.

----- Original Message -----
Subject: Como vai o senhor...
Boa noite Dr. Silvério, meus pedidos a  Deus  para me livrar deste maldito transtorno em minha vida  ter atração pelo mesmo sexo, colou o Senhor pra me ajudar, pesquisando o assunto nas paginas da wueb encontrei o sit do senhor onde encontrei uma segurança para expor meu grande probema, que é meu tendão de Aquile.
Tenhu xx anos, dois filhos de xx anos um menino outra menina, separado mas vivo junto com minha ex mulher e meus filhos nunca há uma oportunidade financeira para que tenhamos cada um a sua vida.
Antes de me casar ela sabia que eu éra homossexual e saia com homens más tambem com mulheres, não sei se ela sabia, se sabia fes que naõ, acabei ficando com ela e  acabei a ingravida-la onde aconteceu o que eu nem imaginava casar-se.
Pois bem, quando ela me deu a noticia logo corremos a providenciar o casamento tudo mais, depois de tudo realisado  fomos para cama dormis o que seria a suposta lua de mel, mas não houve mais aquela relação que acostumava-mos ter antes alias foi uma unica vez que transamos, estavamos totalmente alcolisados.
Ao passar do tempo estava com ela e continuava saindo com homens estava totalmente sem saber o que faser, quando meus filhos nascerão me apaixonei por eles demais e os eduquei muito bem sem eles saberem a verdadeira identidade de seus paosi ou a preferencia sexual minha, que éra homens. discutiamos muito eu e minha ex mulher a respeito disso ela me cobrava todo dia e eu falava que ela ja sabia antes de nosso casamento a minha preferencia sexual, assim foi muito tempo chegando algumas veses ate a agreção fisica, a muitos anos que não  mais acontece isso póis agora me converti, sou evangelico, conheci a palavra de Deus em minah vida o que me ajudou a parar com a vida  homo sesual ativa, quero diser, não saio mais com  homens  somente fico em minha mente o sesejo de sair com eles, faser muitas coisas que  fasia no passado fico na internete horas teclando com pesoa que mau conheço fantaziando minhas  frustações, me masturbano direto, um inferno..
O senhor nem imagina a minha luta para deixar isso, quando estou quase deixando por um pequeno espaço de tempo, na madrugada entro nos sites de pornograficos e ali fico horas, me atrapalahndo  te meu desenvvolvimento em meu trabalho, é tão prejudicial para mim que  sinto agora muita culpa por isso, pois sei que é pecado, pór isso peço a Deus todos os dia que me ajude a deixar disto, quero  ter uam vida normal, pra que eu não seja uma vergonha na vida de meus filhos, creio que se um dia eles souberem da minha preferencia saexual acho que faria uma loucura naum sei o que mas fária, sinto muita vergonha de mim mesmo, ja tentei arrumar namorada, ja fui com uma amiga ate o motel fisemos sexo a noite toda somo a migos somente más a tesão de estar com ela não mais  existe ela gosta muito de mim mas eu não dela.
O maldito desejo de ficar com homens me afujente e me tira a respiração de viver em paz, por favor, me ajude, o que eu tenh que faser para me libertar se for tenhu certesa que o problema é espiritual e tambem clinico, o senhor é a primeira pessoa a quem estou relatando este meu problema, não confio em ninguem e ate agora, mas este email esta me trasendo uam forte esperança, de ter um alguem a quem confiar, e poder me ajudar.
aguardo sua resposta, muito obrigado.
“L.C.”

Neste caso sugiro a leitura e consulta ao “Catálogo bibliográfico sobre sexo” e aos meus livros “Sexo, sexualidade e sociedade” e “Falando sobre sexo”, todos em meu site no formato livro eletrônico, em PDF. Recomendo também a leitura de meu livro de auto-ajuda “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade” disponível nas livrarias ou diretamente com a editora Ibrasa, maiores informações em meu site.
Respondi a “L.C.” que compreendia seu drama, no entanto, esperava que “L.C.” também compreendesse que o homossexualismo não é doença e é considerado como comportamento sexual normal pelos profissionais de saúde.
Algumas pessoas se interessam por ambos os sexos, outras por somente um sexo e outras ainda apesar de se interessarem por somente um sexo, também mantém relações com o outro sexo. O comportamento humano é bem diversificado.
A psicologia pode ajudar as pessoas a se encontrarem e decidirem o que de fato querem fazer em suas vidas, pode também atuar na mudança de comportamento, mas não de seu tesão. Se você tem medo de viajar de avião, um bom psicólogo pode fazer com que você viaje de avião e pareça normal e tranqüilo para todos a sua volta, mas você continuará sentindo uma certa dose de ansiedade durante a situação de vôo. A Igreja evangélica pode fazer com que você mude seu comportamento, você pode enfrentar e vencer seus desejos, mas não evitar de os ter.
Se você tem uma mola em cima de uma mesa e com suas mãos faz pressão sobre ela para que esta abaixe, ela de fato abaixa, mas quanto maior for à pressão que você fizer com suas mãos para baixo, maior será a pressão da mola para cima. Sugiro que você relaxe um pouco, leia mais sobre homossexualismo, livros e artigos, conheça racionalmente mais o assunto que tanto lhe atrai e lhe dá tesão. Normalmente as pessoas têm medo daquilo que não conhecem bem, uma sala escura pode trazer sentimentos ruins, mas quando acendemos a luz vemos que não há o que temer.
Portanto, recomendo informação, leituras e maior compreensão racional do problema que você está enfrentando. Você também pode fazer uma psicoterapia, a qual vai lhe ajudar a encontrar quem você realmente é, e não a suprimir seus desejos.

PERGUNTA: Você já parou para pensar em quantas pessoas sofrem em virtude da não aceitação e compreensão de sua própria sexualidade? Porque uma coisa natural como a sexualidade humana, que deveria proporcionar prazer e conforto acaba gerando tanta dor e sofrimento em algumas pessoas?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ser psicólogo e educação no Brasil

OK!
Por: Silvério da Costa Oliveira.

----- Original Message -----
Subject: pergunta
Oi Dr. Silvério, eu quero saber mais sobre sua profissão. porque eu quero, fazer
faculdade para Psicologia Social, mais não sei muito sobre. Eu sou de Aracaju-SE, ainda tenho 16 anos.
“I.P.B.”

----- Original Message -----
Subject: Re: pergunta
Eu queria saber tudo, o que è? o que estuda? quantos anos de estudo para Psicologia social, trabalha com que tipos de pessoas? Se tem que se apresentar em publico?
“I.P.B.”

----- Original Message -----
Subject: Re
Muito obrigado pelas respostas.
“I.P.B.”

Respondi a “I.P.B.” informando que eu sou psicólogo e também filósofo e me colocando a disposição para lhe informar sobre o que gostaria de saber sobre a profissão. Informei também que em meu site deixei livros e quatro catálogos bibliográficos de minha autoria no formato livro eletrônico, em PDF.
Vamos por etapas, comecemos pela educação formal no nosso Brasil. A educação básica ou ensino básico compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Por educação infantil entendemos a creche (0 a 3 anos) e a pré-escola (4 a 6 anos). Por ensino fundamental (6-7 anos até 14-15 anos) entendemos o período que vai do primeiro ano (alfabetização) até o nono ano. Por ensino médio (15-16 anos até 17-18 anos) entendemos os três anos seguintes de formação escolar formal. Antigamente o ensino fundamental era chamado de primeiro grau e o ensino médio era chamado de segundo grau. O terceiro grau seria o ensino superior.
Em nosso país e na melhor das hipóteses, a pessoa estará concluindo a educação básica ou ensino básico por volta dos seus 17-18 anos de idade e estará apta a prestar provas de admissão para uma faculdade a sua escolha para então cursar o ensino de nível superior.
Cursos universitários variam enormemente de duração, em geral de três (2-3 anos em Tecnologia) a seis anos (Medicina) até a conclusão do curso e a colação de grau. Após a conclusão de um curso superior no Brasil, se você se interessar pela docência e pela pesquisa, cabe fazer uma pós-graduação stricto sensu.
No Brasil temos a pós-graduação lato sensu e a pós-graduação stricto sensu. Por pós-graduação lato sensu entendemos os cursos de especialização e os MBA (Master in Business Administration ou Mestre em Administração de Empresas). Cursos lato sensu têm carga horária não inferior a 360 horas e no Brasil, ao contrário dos EUA, os MBA não são igualados aos cursos de Mestrado e sim a uma pós-graduação lato sensu. Em sentido amplo, todo e qualquer curso que o indivíduo precise comprovar já ser formado (graduado) em algo para fazer é uma pós-graduação. Por pós-graduação stricto sensu entendemos unicamente os cursos de Mestrado e Doutorado.
O curso de Mestrado no Brasil tem atualmente duração de dois anos e ao final do curso o aluno precisa defender perante uma banca de três professores uma Dissertação de Mestrado, a qual não precisa ser original. Durante a elaboração de sua dissertação o aluno é acompanhado por um professor orientador.
O curso de Doutorado no Brasil tem atualmente duração de quatro anos e ao final do curso o aluno precisa defender perante uma banca de cinco professores uma Tese de Doutorado, a qual necessita ser original. Durante a elaboração de sua tese o aluno é acompanhado por um professor orientador.
Existe a possibilidade do aluno se matricular diretamente no Doutorado, sem cursar o Mestrado, mas esta não é a regra. Normalmente e por padrão após a conclusão do curso de graduação o aluno cursa o mestrado e posteriormente o doutorado. Após a defesa de sua Tese de Doutorado e a obtenção do título de Doutor dado pela banca, o aluno passa a ser "Professor Doutor" o equivalente no Brasil ao "PhD" dos norte-americanos.
Vimos que o aluno pode concluir o ensino básico no Brasil por volta dos 17-18 anos, quando pode ingressar em uma universidade para cursar algum curso. Deste modo, podemos pensar que:
18-19 (primeiro ano na faculdade)
19-20 (segundo ano na faculdade)
20-21 (terceiro ano na faculdade)
21-22 (quarto ano na faculdade)
22-23 (quinto ano na faculdade)
23-24 (sexto ano na faculdade)
O indivíduo estará concluindo sua faculdade com 20-21 anos (três anos de duração para o curso superior) a 23-24 anos (seis anos de duração para o curso superior). No caso em particular do curso de psicologia, este estará concluindo por volta dos seus 22-23 anos de idade (cinco anos de curso).
Se seguirmos por tal raciocínio, e pensando no curso superior de psicologia completo, teremos que:
23-24 (primeiro ano do mestrado)
24-25 (segundo ano do mestrado)

25-26 (primeiro ano do doutorado)
26-27 (segundo ano do doutorado)
27-28 (terceiro ano do doutorado)
28-29 (quarto ano do doutorado)
Deste modo, aos 30 anos teríamos um Doutor, PhD, em alguma coisa, o que normalmente é falso, pois, como bem o sabemos, a cada novo ciclo de estudos o funil vai ficando mais e mais estreito. Deste modo, se já é difícil para muitos chegarem à conclusão do ensino fundamental, menos ainda vão até o final do ensino médio, concluindo a educação básica. Poucos entram em uma faculdade, se bem que nos últimos anos este funil tenha se alargado bastante e que tenhamos passado a ver pessoas de todas as idades cursando uma faculdade. Concluído o ensino superior, muitos querem fazer um curso de mestrado, mas não conseguem uma vaga adequada a sua situação. No caso do Doutorado o funil é bem mais estreito, sendo pouquíssimos os que conseguem finalizar um curso de doutoramento em nosso país. Se concluir uma faculdade e colar grau em um curso superior já o torna parte integrante de uma elite, cursar um mestrado e um doutorado o faz pertencer a uma minoria.
Mas, retornemos a pergunta e resposta à “I.P.B.”. Após você concluir o Ensino Médio você está apta para cursar qualquer faculdade, se optar por psicologia você terá pela frente cinco anos de estudos, 10 períodos, e na conclusão do curso de um a três diplomas
(Licenciatura Plena em Psicologia; Bacharel em Psicologia; Psicólogo). Após
a conclusão do curso e para poder exercer a profissão no Brasil você precisa
se inscrever no Conselho Regional de Psicologia - CRP.
A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, os processos cognitivos
e as relações afetivas. Alguns psicólogos trabalham com seres humanos, outros psicólogos trabalham com outros animais. Existem psicólogos que trabalham na clínica, atendendo a pessoas com problemas emocionais e comportamentais diversos, outros psicólogos trabalham junto às escolas dando apoio aos professores e alunos, outros em presídios, outros em diversas organizações de trabalho. Testes psicológicos são elaborados, aplicados e corrigidos por psicólogos.
Eu tenho um livro de minha autoria pelo qual “I.P.B.” deve se interessar por tratar
destes temas: "Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade". Maiores detalhes em meu site.
O convívio com o público acaba sendo uma constante. Penso ser muito difícil você ser um profissional desta área sem conviver com o público, uma vez que as pessoas são o seu objeto de estudo e trabalho e que as atividades desempenhadas por tal profissional o colocarão em contato direto com as pessoas.
No meu caso em particular, eu cursei duas faculdades, uma de Filosofia, com
quatro anos de duração que me concedeu dois diplomas e uma de Psicologia,
com cinco anos de duração que me concedeu três diplomas.  Possuo também licenciatura em Sociologia e História. Depois fiz um curso de Mestrado em Psicologia onde abordei mais a área cognitiva, obtendo o título de Mestre em Psicologia. E finalmente, fiz o curso de Doutorado em Psicologia Social, obtendo o título de Doutor em Psicologia Social, ou como os norte-americanos chamam, o PhD (Philosophiæ  Doctor ou Doctor of Philosophy).

PERGUNTA: O que você pensa sobre a educação formal no Brasil?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Escritores são intelectuais?


Por: Silvério da Costa Oliveira.

Quando falamos sobre escritores e também sobre intelectuais estamos falando sobre categorias e também sobre títulos. Falar sobre título é algo interessante, pois, normalmente se acredita que os títulos são conferidos por uma dada instituição, como, por exemplo, as faculdades e universidades, mas nem sempre é assim.
Veja o meu caso, por exemplo, ao nível da graduação universitária possuo cinco títulos. Tenho a Licenciatura Plena em Psicologia, sou Bacharel em Psicologia e sou também Psicólogo. Engraçado que eu e outros tenhamos um título dado por uma faculdade dizendo que fulano ou cicrano é psicólogo, como se um mero papel obtido após cinco anos em uma faculdade transformasse alguém em psicólogo, mas é um título, fazer o que? Quem tem o título, neste caso um diploma universitário, é psicólogo, quem não tem não é.
Eu fiz também uma segunda faculdade, fiz o curso de filosofia e obtive mais dois títulos. Tenho a Licenciatura Plena em Filosofia e sou também Bacharel em Filosofia. Engraçado que ninguém recebe o título de filósofo, ao contrário do título de psicólogo. Em filosofia entendemos que o título de filósofo é dado pela própria pessoa, coerente com suas contribuições sociais. Por filósofo podemos entender alguém que seja formado em filosofia, mas também alguém que já tenha tido experiência lecionando filosofia, alguém que tenha trabalhos publicados sobre filosofia e acima de tudo, alguém que tenha suas próprias idéias filosóficas. Eu particularmente levei vários anos depois de formado para começar a me intitular filósofo, como hoje faço.
Agora vejamos um outro título, falemos um pouco sobre ser psicanalista. No Brasil não existe até o momento uma faculdade para formar psicanalistas, se bem que existam vários cursos sobre o tema. Eu particularmente conheço muito bem a teoria psicanalítica, já li por inteiro a obra de Freud por mais de uma vez, já lecionei sobre o tema, já escrevi sobre o tema e já utilizei-me da teoria psicanalítica em aulas e em trabalhos escritos para explicar situações sociais, como, por exemplo, o uso abusivo de drogas dentre outras situações, logo, sou psicanalista? Não! Eu não me identifico com postulados básicos da psicanálise, aos quais faço severas críticas, deste modo não seria correto me auto-intitular psicanalista.
Não existe uma faculdade que forme intelectuais ou escritores, apesar de haverem diversos cursos sobre a arte de escrever, inclusive no nível universitário, no entanto, não será algum diploma em papel que dirá que você é de fato e de direito escritor ou intelectual.
Lembro-me bem de uma entrevista que vi na televisão com o então candidato à presidência da república do Brasil e mais tarde eleito deputado federal por São Paulo por dois mandatos consecutivos, o senhor Enéas Ferreira Carneiro (1938-2007), no qual este falava que intelectual era todo aquele que cursava uma faculdade neste país. Eu particularmente fiquei horrorizado com tal declaração, pois, como docente de nível superior conheço muito bem meus alunos e posso afirmar sem medo de exageros que em nosso país poucos, pouquíssimos alunos e mesmo professores universitários podem receber o título de intelectual.
No meu entendimento o intelectual é alguém que lê muito, mas não somente isto, pois precisa compreender as idéias com as quais toma contato e saber articular criticamente estas idéias entre si, formando sua própria e embasada opinião. A razão é o seu instrumento e é pela racionalidade que propõe as suas idéias. Não necessariamente o intelectual cursou uma faculdade, pois, todos nascem com um cérebro e podem fazer uso deste de modo racional. A maioria, no entanto, prefere fazer parte do rebanho de ovelhas, enquanto o verdadeiro intelectual está mais próximo do lobo do que das ovelhas no rebanho. Eu me lembro que comecei a me auto-intitular intelectual brasileiro quando ainda estava cursando o segundo grau, hoje ensino médio. Na época eu já lia Platão, Aristóteles, Kant, Freud, Popper e muitos outros pensadores do passado e também contemporâneos a nossa época e fazia minha própria crítica a estas idéias e a sociedade na qual vivia. A qualquer momento em sua vida você pode se intitular um intelectual, dando-se este título, desde que você seja coerente com o que você de fato é. No transcorrer de minha primeira faculdade tive certa vez uma pequena discussão com uma colega de classe que ao me escutar dizer que eu era um intelectual brasileiro me questionou sobre quais livros ou artigos eu já tinha publicado (na época, ainda nenhum), ao que lhe respondi que ela estava completamente equivocada em sua visão de intelectual, pois eu não precisava publicar coisa alguma para sê-lo e muito menos ter um curso superior completo nisto ou naquilo outro.
Se concordamos que intelectual é um título que a pessoa dá a si mesma, sendo coerente com o que ela de fato é e faz, é provável que concordemos que o mesmo ocorre com o título de escritor. Algumas pessoas têm livros publicados, mas elas próprias não se consideram escritores. Não basta escrever ou publicar algo para ser um escritor, é preciso se assumir como tal e nem todos o querem. Ser escritor é uma atitude de vida, é também um direcionamento e projeto de vida. Já faz algum tempo desde que eu me assumi pessoal e profissionalmente como escritor, não sendo raro responder a pergunta sobre o que eu faço dizendo que sou escritor e docente e ganho a vida falando e escrevendo.
Todo escritor é também um intelectual? Ou, todo intelectual é também um escritor? Penso que a resposta para ambas indagações é um sonoro não. Não necessariamente o escritor será um intelectual e não necessariamente o intelectual será um escritor.
Um bom escritor é em verdade um pesquisador, pois deve conhecer melhor do que qualquer outro sobre aquilo que escreve, deste modo, um bom escritor é também um leitor voraz. É risível pensar em um escritor que não leia, não importa sobre o que este escreva. Nisto o bom escritor tem algo em comum com o intelectual, pois, este também é um leitor voraz. Outra coisa em comum que podemos facilmente encontrar entre o bom escritor e o intelectual é que ambos sabem como articular idéias. Não basta você ler e pesquisar, é preciso saber dar sentido e significado racional as informações coletadas. Há a necessidade de transformar informação em conhecimento e não se pode fazer isto sem saber como articular as idéias, de preferência de uma forma crítica, apresentando seu próprio posicionamento.
No mundo e em particular no Brasil, a figura do verdadeiro intelectual, bem como a do escritor, são bem raras, o que dizer então da junção de ambas na mesma pessoa? Trata-se de um modo de vida, bem como de uma atitude diante da vida e não somente sua vida pessoal, mas em particular sua vida profissional, pois, estamos falando também da inserção de um profissional dentro de uma sociedade consumista. Minha visão do escritor inclui o profissionalismo, trata-se de um profissional que ganha sua vida direta ou indiretamente por meio do que escreve.
O talento deve também estar presente, bem como a dedicação total e neste tocante é uma profissão que requer dedicação e aprendizagem. Particularmente a vida de escritor me lembra a vida dos atletas profissionais, em virtude de sua total dedicação ao que fazem e também ao fato de que somente poucos chegam realmente a subir ao pódio. Mas há aqui uma diferença fundamental, normalmente em termos cronológicos, a vida profissional do atleta se encerra na mesma época em que a do escritor profissional começa a desabrochar. São anos e anos de estudo e dedicação, mas quanto mais velhos, mais sábios vamos ficando e melhor vai se tornando a nossa produção intelectual.
No imaginário popular as categorias de escritor e de intelectual se revestem de diversos adjetivos e as pessoas assim rotuladas são vistas em um universo próprio e particular, distinto dos simples mortais. Por vezes, chega a ser bem engraçada a forma como as pessoas cotidianamente imaginam ser um escritor ou um intelectual. Abaixo, transcrevo trechos de um livro sobre estas duas categorias, o que nos permitirá vislumbrar o quanto à fantasia atua na criação da imagem destes dois personagens.
Vou agora transcrever trechos de um livro publicado originalmente em 1957 nos EUA e cujo título original norte-americano é: How to succeed with women: without really trying. A edição brasileira que estou utilizando é respectivamente:
MEAD, Shepherd. Como conquistar mulheres sem fazer força. 7. ed. Rio de Janeiro: Record.

Trecho de um livro sobre ser escritor:
“Escolher uma arte”
Ser escritor, pintor ou músico é garantia certa para aumentar o interesse das mulheres pela sua pessoa. Se você não tem que se preocupar em ganhar a vida trabalhando, se é dono de uma renda que o torna independente, ou, então, se tem amigas ricas, não hesite um momento sequer, e escolha logo uma arte.” MEAD, Shepherd. Como conquistar mulheres sem fazer força. p. 66.

Trecho de um livro sobre ser intelectual:
Seja intelectual
Todas as mulheres gostam de pensar que estão na companhia de um intelectual. Faça o impossível para que acreditem que estão mesmo.
Contudo, é muito melhor parecer um gigante mental do que sê-lo na realidade. Ser um gênio intelectual fará com que todas as mulheres o desejem, mas deixará muito pouco tempo para você dedicar-se a elas. Muito cedo aprenderá que, se existe uma coisa que as mulheres exigem em abundância, é tempo.
O primeiro passo será adquirir a aparência intelectual. O uso do cachimbo ajuda muito: cachimbo firmemente seguro nos dentes, mas que jamais deve ser aceso. As mulheres “adoram um cachimbo”, mas nunca o cheiro que dele se desprende. É evidente que, de vez em quando, é preciso acender o cachimbo, mas faça de maneira tal que ele se apague logo depois. Aliás, os cachimbos apagam sempre, queira você ou não.
Mantenha a testa permanentemente franzida, e ao mesmo tempo treine uma mecha de cabelo para cair descuidadamente sobre a testa.
O ambiente é importantíssimo também. Pelo menos uma parede repleta de livros é indispensável. Em lugar de destaque deve haver duas ou três prateleiras cheias de brochuras em francês.
“Sartre! Puxa, Lulu, eu o acho positivamente divino, e você?”
“Bem, jamais li obra alguma de Sartre em tradução, minha querida. Questão de ritmo. É completamente diferente.”
(Agarre imediatamente um volume qualquer e leia uma ou duas frases, sem jamais traduzi-las, porém.)
“Compreendeu o que eu queria dizer? A coisa flui, positivamente flui!”
“É mesmo, Lulu, é tão!... tão francês, não é?”
Meia dúzia de volumes em algum idioma obscuro, digamos árabe ou sânscrito, será excelente. Finja uma ignorância quase completa em relação à língua.
“Não, positivamente, não! Mas consigo distinguir uma palavra da outra. Trata-se de uma questão de imaginação, nada mais.”
Uma regular coleção de discos é de rigueur. Bom golpe é ignorar completamente os discos clássicos.
“Espero que você seja uma admiradora de coisas fora do comum, minha querida. Ouça só esse disco. Uma velha melodia gravada há muitos anos pelos Connecticut Yankees.”
“É?”
“A melodia não interessa, mas preste muita atenção ao ritmo. Algo de... bem, terrivelmente “real”. Chega a ser emocionante.”
Com certas mulheres é possível exibir uma formidável quantidade de virtuosidade intelectual com um mínimo de estudos.
“Oh, Lulu, Stravinsky!”
“Você também gosta dele? Acho que ele é muito, bem... compassado.”
“E vital também.”
“Você encontrou a definição exata. Vital. De uma maneira mais ou menos moribunda, não acha?”
O homem inteligente poderá manter a conversa nessa base durante horas e horas, apesar de não estar familiarizado com a obra de arte em discussão. O único perigo é torna-se específico. Por exemplo, a conversa acima pode vir a ter um fim melancólico:
“E vital também.”
“Vital? Que quer dizer com isto? Na verdade os trinta e dois primeiros compassos do prelúdio têm uma força definida, mas depois... quer me assobiar...”
Conversas assim acabam com qualquer amizade.” MEAD, Shepherd. Como conquistar mulheres sem fazer força. p. 62-66.

PERGUNTA: O que você pensa sobre escritores e intelectuais? Como você pensa que as pessoas em geral imaginam ser um escritor ou um intelectual?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Como começar a escrever


Por: Silvério da Costa Oliveira.

Nós já conversamos antes em outros posts, sobre a arte de escrever e a pesquisa, vários assuntos deveras importantes. O leitor já está ciente que eu entendo ser fundamental que um escritor saiba mais do que qualquer outro sobre o tema que irá escrever e neste sentido é vital fazer uma pesquisa bem aprofundada sobre o tema em questão. Também não imagino a sério um escritor que não leia. Você pode até escrever sobre sua vida ou a sua família, mas se quer escrever profissionalmente deverá pesquisar e ler muito sobre seu tema escolhido. Mesmo se você for um poeta, deverá pesquisar e ler muito sobre poesias. Não há como escapar disto, sem ler e pesquisar muito não temos como falar a sério em ser escritor.
Nunca é cedo ou tarde demais para começar a escrever. Não importa a sua idade cronológica, o que importa mesmo é sua idade mental. O que sua carteira de identidade marca, seja oito ou oitenta, não necessariamente corresponde ao que há dentro de sua cabeça. E aí meu amigo, minha amiga, como vai a sua “cachola”? Qual a sua verdadeira idade? Que idade você sente que tem?
Penso sinceramente que o pior que pode nos ocorrer na vida não é tentar e não conseguir e sim nunca tentar conquistar seus sonhos. O tempo que levamos sonhando e o tempo que levamos para fazer é basicamente o mesmo, só que para fazer é preciso trabalho duro, ou como costumo dizer, se dispor a atravessar a “Ponte do Trabalho Duro” ou “Hard Work Bridge”. É necessário também um planejamento, fazer um projeto da obra e um esquema do que se irá abordar tematicamente em cada unidade, em cada capítulo.
Como já disse, é necessário ler e ler muito, ser um leitor voraz e é preciso também pesquisar muito. O bom escritor é aquele que escreve e re-escreve buscando o aprimoramento constante, a cada nova linha, a cada novo parágrafo, a cada novo artigo ou livro você escreverá melhor.
Em meu livro “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade” disponível nas livrarias ou diretamente com a editora Ibrasa e em meu novo livro “P.P.” (título ainda inédito) eu falo nas sete perguntas mágicas, as sete perguntas chave que a pessoa deve se fazer antes de falar ou escrever qualquer coisa. Estas perguntas são muito importantes e devem ser todas respondidas pelo orador ou autor.
1-     Quem?
2-     O que?
3-     Quando?
4-     Onde?
5-     Como?
6-     Por que?
7-     Quanto?
Penso ser muito importante formular estas sete perguntas e as responder antes de falar ou escrever alguma coisa, pois, é pela reflexão sobre as respostas a tais perguntas que damos ordem e racionalidade ao que iremos dizer.
Eu estou acostumado a projetos longos, e acredito que qualquer obra que valha a pena teve um tempo necessário para a sua elaboração e desenvolvimento. Meu livro “Conversando sobre as drogas” levou quatro anos para ficar pronto, meu livro “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade” demorou três anos e meu atual e ainda inédito “P.P.” dez anos de intenso trabalho. Lembro ao leitor que se hoje sou Doutor em Psicologia Social, PhD como os norte-americanos chamam, é por ter me dedicado por quatro anos a uma extensa pesquisa que originou minha tese intitulada “Criatividade, inovação e controle nas organizações de trabalho”.
Mas vamos retornar ao título deste post “Como começar a escrever”. Já deixamos claro a necessidade de um projeto, de disponibilizar o tempo necessário, de realizar uma ampla pesquisa, de conhecer a fundo o tema e também, é claro, de gostar do tema. Mas como começar? Fiz esta pergunta a uma amiga e ela respondeu de forma simples, mas correta: “Se começa começando. Se você já sabe bem o assunto, basta começar a escrever por algum ponto e seguir adiante”.
Bem, uma vez de posse de informação de qualidade transformada em conhecimento sobre o tema, você precisa se adequar ao público que irá ler sua obra. Existem regras próprias para um trabalho acadêmico e estas são distintas de um trabalho comercial.
Penso que todo bom escritor é também um pouco voyeur, pois cabe ao mesmo a nobre arte de observar e ver o que os outros não vêem nas coisas mais simples e mundanas. Observe cada detalhe, viva intensamente e colha em suas experiências de vida detalhes importantes para compor sua obra.
Lembre-se que a partir de um mero detalhe cotidiano você pode conseguir um rico manancial para construir sua abertura e a partir deste detalhe dar corpo e colorido a sua obra. Você pode começar por qualquer coisa e seguir avante, desenvolvendo o seu texto em direção as suas metas e objetivos.
Penso, como já expliquei em outro post, que o primeiro capítulo é fundamental em sua obra e que grande parte de seus leitores somente irão ler a este e irão julgar toda a sua obra pelo primeiro e único capítulo por elas lido, daí a grande importância do mesmo. A abertura do capítulo um é, portanto, muito importante, mas também irá depender do gosto particular do autor. Abaixo, transcrevo a abertura do capítulo um de meus livros “Conversando sobre as drogas” e “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade”.

Trecho do livro “Conversando sobre as drogas” – Abertura do capítulo 1: Os fármacos, o café e o tabaco.
O som da orquestra de Glenn Miller ecoa pela casa, um gato preto gordo se enrosca na poltrona tentando dormir indiferente ao som do Jazz e ao calor que aos poucos vem se insinuando neste belo dia ensolarado.
O som da campainha não se apresenta como algo estridente e sim como suave e dentro de um acorde musical, são elas, é claro!
Dr. Silvério: Bom dia, tudo bem com vocês? Vocês devem ser a Débora e a Paula...
— Oi, tudo bem? Eu sou a Débora (responde uma morena que deveria ter em torno de 16 ou 17 anos e que vestia uma mini-saia bem curtinha e um pequeno bustiê, trajes adequados ao dia quente que o sol estava prometendo) e esta é a Paula.
Paula: Oi, tudo legal? (responde por seu turno uma outra garota, loira, mais ou menos da mesma idade, talvez um pouco mais velha e vestindo algo bem leve, para não dizer bem sexy.)
Dr. Silvério: Por favor, entrem... Sintam como se a casa fosse de vocês. Podem se sentar e ficar à vontade. Bem, com quem foi mesmo que eu falei ao telefone?
Débora: Foi comigo, Dr. Silvério...
Dr. Silvério: Desculpe interromper, mas pode me chamar só por Silvério, ou por professor, doutor, ou simplesmente por você, como se sentirem melhor.
Débora: (sorrindo) obrigado. Bem, eu estava dizendo que a nossa professora de Prática da Pesquisa, na faculdade, sugeriu que nosso grupo entrevistasse vários profissionais que exerçam atividades vinculadas ao usuário de drogas (faz uma pausa).
— Foram vocês que escolheram o tema de pesquisa deste trabalho?
— Nossa professora deu liberdade que cada grupo escolhesse o tema que quisesse, pois o mais importante para ela e para esta matéria que estamos cursando é a organização do material e a metodologia científica empregada.
— Bem, que mais?
— Nós somos seis ao todo no grupo e cada um ficou encarregado de realizar entrevistas com dado profissional, pois nossa professora quer que entrevistemos um psicólogo clínico, um assistente social, um padre ou pastor, mais um médico de clínica geral ou psiquiatra...
— E não esqueça do advogado sobre o aspecto legal (interrompeu a Paula)... É muita gente, eu acho que ela exige demais, mas enfim...
— Quem é mesmo a professora de vocês duas?
— É a professora Vera Rosane. Ela é psicóloga e falou muito bem do senhor...
Paula: (em tom de brincadeira e sorrindo) Disse que você quando se interessa por um tema é pior que traça de livro ou rato de biblioteca...
Débora: A professora Vera nos disse que você estava fazendo um trabalho de pesquisa, já há alguns anos, sobre o tema drogas e que seria a pessoa mais bem qualificada para nos dar qualquer tipo de informação sobre o tema.
Dr. Silvério: (sorrindo) Imagino que minha amiga Vera é um pouco exagerada no que concerne a minha pessoa, mas, vamos lá... o que vocês desejam saber primeiro?
Paula: Nós podemos ligar o gravador?
— Estejam a vontade.
— Paula: Bem, poderia nos falar de sua formação profissional?” OLIVEIRA, Silvério da Costa. Conversando sobre as drogas. p. 1-2. Capítulo 1 – Os fármacos, o café e o tabaco.

Trecho do livro “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade” – Abertura do capítulo 1: A beleza do papel que envolve um presente.
O mês de junho no Rio de Janeiro nos traz momentos agradáveis onde podemos sentir um pouco de frio que nos permite tirarmos algumas roupas do armário, bem como não deixamos de viver momentos de intenso calor como se estivéssemos em pleno verão. Por isto que alguns dizem ser verão o ano inteiro nesta cidade maravilhosa.
Adoro dirigir meu carro conversível durante a noite, sentindo a brisa suave e as vezes violenta repleta de paixões coletadas e armazenadas no ar que respiramos e que nos bate a fronte. Bem, eis que chego ao meu destino, a minha frente muitas pessoas a porta da nova atração da cidade, este restaurante que alguém inspiradamente chamou de “A Estrada do Sucesso”. Estaciono meu carro e me dirijo ao interior do estabelecimento, olho furtivamente mesa a mesa e deixo meu olhar vagar até encontrá-lo.
__ E aí meu amigo doutor Silvério? Sabe que você fica bem com seus cabelos soltos? Não é em todos os homens que os cabelos compridos caem bem e pode acreditar porque disto eu entendo, afinal, se não fosse assim, não seria eu professor de moda e etiqueta.
Ao mesmo tempo em que falava já fazia um gesto para que eu sentasse em dada cadeira a sua mesa.
Dr. Silvério: Tudo bom Carlos. Já faz um tempo heim?
Carlos: E o carrão? O Miura Spider, onde é que você o deixou?
Dr. Silvério: Consegui uma vaga aqui em frente mesmo. Eu vim sem capota, pois você sabe que adoro dirigir sentindo os elementos da noite e da natureza, mas quando estacionei levantei a capota por segurança e um rapaz ficou de tomar conta, depois vou ter de lhe dar uns trocados. Mas me diga, o que você está achando daqui?
Carlos: O ambiente é super legal, imagina, só tocam música brasileira, a legítima MPB. Adorei!
Dr. Silvério: Você sabe que eu gosto de Jazz, mas não dispenso uma boa música, seja esta em que estilo for e devo dizer que adoro nossos compositores, pena que aqui em nossa terra não se de o devido valor, mas como dizem: “Santo de casa não faz milagres”.
Carlos: Sabe, gosto não somente da MPB, mas do rock nacional também, em especial de algumas safras. Tem algo mais profundo do que um Raul Seixas ou mais espontâneo do que uma banda Blitz?
Dr. Silvério: Verdade. E esta música que está tocando agora, de quem é mesmo?
Carlos: Chico Buarque “...a namorada que contava as estrelas parou para ver, ouvir e dar passagem...”  A banda. Linda e alegre, não?
Dr. Silvério: Com certeza! “...a lua cheia que vivia escondida surgiu...” Eu gosto bastante.
Carlos: Eu te falei que aqui é ótimo.
Dr. Silvério: Nós brasileiros deveríamos valorizar um pouco mais o que é legitimamente nosso, se não por outro motivo, por ser divinamente lindo.
Carlos: E o que não dizer então sobre um Noel Rosa.
Dr. Silvério: Eu lembro dentre outras de “Gago apaixonado”...
Carlos: Ary Barroso, Adoniran Barbosa, Martinho da Vila, João Bosco, Gonzaguinha, Cartola, Dorival Caymmi, Pixinguinha, Paulinho da Viola, Luiz Gonzaga, Braguinha, Moraes Moreira, Lupicínio Rodrigues, Nelson Cavaquinho, Toquinho, Ataulfo Alves, Dolores Duran, Edu Lobo, Geraldo Pereira, Geraldo Vandré, Zé Keti, Dominguinhos, Luiz melodia, Winson Batista, Assis Valente, Guilherme Arantes, Herivelto Martins, Caetano Veloso...
Dr. Silvério: Sim, sim, com certeza e não só estes, mas um número quase infindável de grandes talentos. Escuta... agora é “Cálice”.
Garçom: Com licença, os senhores já escolheram?
Após os pedidos ao garçom e ainda apreciando a boa música, é o momento de relaxar e saborear os pratos.
Carlos: Adorei a sua nova home page, sabe? Legal o nome: “sexodrogas”
Dr. Silvério: Obrigado. Depois quando tiver tempo me manda um e-mail apresentando suas opiniões e críticas sobre os textos que disponibilizei nesta página na Internet. Você sabe que eu gosto muito de receber críticas e sugestões de meus leitores.
Carlos: Ok! Agora me diga, e o seu próximo livro, sobre o que será?
Dr. Silvério: Pretendo abordar o sucesso e a felicidade.
Carlos: Legal!” OLIVEIRA, Silvério da Costa. Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade. p. 23-25. Capítulo 1 – A beleza do papel que envolve um presente.

PERGUNTA: Você já pensou sobre as diversas aberturas dos livros que você já leu? Como você faria a abertura de um livro seu?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)