Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com


E-mails encaminhados para doutorsilveriooliveira@gmail.com serão respondidos e comentados excluindo-se nomes e outros dados informativos de modo a manter o anonimato das pessoas envolvidas. Você é bem vindo!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Resumo e comentário crítico


Por: Silvério da Costa Oliveira.

Uma nota sobre resumo: Devo lembrar que quando fazemos um resumo devemos nos prender unicamente ao texto resumido e no caso de expressarmos nossa própria opinião ou a de outros textos ou autores isto deve ser claramente separado com títulos e subtítulos de modo a não confundirmos o resumo de um livro ou artigo com conteúdos provindos de outras fontes diversas. Se tal critério não for adotado seu resumo deixa de ser um resumo e passa a ser uma bagunça sem utilidade alguma.
  
Sobre o resumo

O resumo deve ser fiel ao texto original e seguir a mesma ordem de apresentação deste. Qualquer outro texto ou comentário deverá ser localizado em outro local próprio para comentário crítico, pois é errado mesclar o resumo com conteúdos estranhos ao texto original. Para se fazer um bom resumo é preciso ler e reler várias vezes o texto original, estudando-o detalhadamente e tendo cuidado de não deturpar o pensamento do autor. Utilizar expressões tais como: “segundo o autor”, “de acordo com o autor”, “o autor afirma”, “o autor pensa que”, “o autor defende que”, etc. Procure ser o mais fiel possível ao texto original, narrando em forma condensada o essencial do texto original. Não copie o texto tal qual ele se apresente, ao invés, diga com suas próprias palavras o que se encontra no texto original.

Resumo não é cópia. É necessário ler o texto, assinalar as idéias principais e o posicionamento do autor. Objetiva-se dizer ocupando menos espaço e com as próprias palavras o que foi lido. É semelhante a ir ao cinema ver um filme e depois contar o mesmo para um amigo que ainda não viu o filme. Da mesma forma que você não coloca seu amigo diante de uma tela e o obriga a assistir o filme na íntegra, você também não copia todo o texto, você conta com suas palavras o que leu e você conta com suas palavras o que viu no filme para seu amigo, sempre procurando ser o mais fiel possível ao que você leu ou viu.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT tem uma norma para apresentação de resumo, trata-se da NBR 6028 de novembro de 2003. Por tal norma um resumo é entendido como a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento e pode ser dividido em 1- resumo crítico, 2- resumo indicativo e 3- resumo informativo. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento e deve ser precedido da referência do documento. O resumo é composto por frases concisas, afirmativas e não numeração de tópicos, sendo recomendado pela norma o uso de parágrafo único. O verbo deve ser usado na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Logo abaixo do resumo devem ser colocadas as palavras-chave. Os resumos críticos não possuem um limite de palavras, já os demais devem se restringir a ocuparem de 50 a 500 palavras, sendo que a norma estipula como extensão de 150 a 500 para trabalhos acadêmicos, de 100 a 250 para artigos de periódicos e de 50 a 100 quando destinados a indicações breves.

Sobre o comentário crítico

Após o resumo dos textos, é o momento de expressar sua própria opinião sobre os mesmos, dizendo o que pensa sobre o tema e se concorda ou discorda das idéias levantadas pelo autor e porque de seu posicionamento. É possível vincular o conteúdo estudado com sua experiência profissional ou pessoal, bem como com sua imagem do futuro, procurando demonstrar a importância do tema para com o exercício de sua profissão e seu desenvolvimento pessoal. Diga quais pontos achou mais importantes e acrescente alguma coisa ao tema, como uma contribuição original sua, seja no nível de sugestão, crítica ou experiência profissional e/ou pessoal.
Você deverá se manter diante dos questionamentos e argumentos levantados pelo texto por você resumido e estudado e desta forma fornecer sua própria opinião e explicar qual o significado que a leitura exerceu em sua vida e caso possua alguma experiência profissional ou pessoal concernente aos argumentos desenvolvidos pelo texto resumido, eis o momento de expressá-la. O importante aqui é você argumentar utilizando-se de frases e parágrafos com princípio, meio e fim e bem estruturados, de forma a se compreender claramente o significado da argumentação que você defende. Aqui é o momento de você ser você e demonstrar todo o seu potencial crítico e criativo.

Desenvolvendo resumos e comentários críticos sobre suas leituras, você estará se preparando para escrever seus próprios artigos e livros. Um livro pode muito bem surgir de uma coletânea temática de resumos e comentários críticos, além do mais, quando estamos escrevendo algo, é sempre bom termos a mão notas que nos permitam ter acesso rapidamente ao conteúdo anteriormente estudado.

PERGUNTA: Para um escritor, qual a importância de trabalhar com resumos e comentários críticos sobre as obras lidas e estudadas?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

sábado, 24 de novembro de 2007

Sexo: preservativo / camisinha de Vênus


Por: Silvério da Costa Oliveira.

----- Original Message -----
Subject: Problemas com ereção e camisinha
Olá, Doutor.
Creio que estou precisando de ajuda profissional. É o seguinte: tenho 24 anos e minha parceira possui 22 anos. Eu me masturbo diariamente e meu "membro" funciona bem. Mas existe um probleminha quando estou na intimidade com meu amor. Enquanto estou sendo estimulado e sendo acariciado pela minha namorada consigo ficar excitado e com o pênis ereto. Fazemos inclusive sexo oral um no outro. Não temos do que reclamar quanto às preliminares. A questão é que quando chega o momento de colocar a camisinha, eu "desanimo" e perco ao menos uma parte da ereção. O preservativo parece me desestimular de algum modo. Naturalmente, a penetração é prejudicada em virtude disso e isso acaba afetando negativamente minha vida sexual. Minha namorada se sente péssima por causa disso e se sente frustrada, insatisfeita. E me sinto mal por nós dois. Até hoje, em pouco mais de 2 meses de relacionamento, já conseguimos manter a relação sexual com o preservativo, mas foram ocasiões raras, até mesmo pela dificuldade de manter o dito cujo ereto. No entanto, já chegamos a fazer amor sem preservativo e as coisas funcionaram bem melhor... com mais naturalidade e espontaneidade. A ereção não é comprometida. Ainda assim, compreendo perfeitamente que esse é um terreno perigoso para quem não deseja gerar prole ainda... ou contrair dsts. Conheço a importância da camisinha. De qualquer forma, nós dois somos saudáveis e temos consciência disso tudo.
Ao que parece, o problema todo está em minha mente e eu não sei dizer qual é ele. Esse é um problema que está incomodando muito a gente, uma vez que a penetração é incerta ou dificultosa em tais circunstâncias. Os estímulos e as carícias não são suficientes para deixar a gente feliz de verdade. Gostaria de deixar claro que temos uma intimidade privilegiada e mantemos um diálogo aberto a respeito de sexo.
Outra coisa: eu tenho uma técnica pessoal de me masturbar. Ela consiste em estimular primordialmente a cabeça do pênis. E a grande maioria dos homens se estimula fazendo de todo o corpo do pênis uma "sanfona". Minha mão foca a atenção apenas no começo da pênis, ao invés de fazê-lo descer até sua base e voltar. Aliás, uso apenas 3 dedos para isso. Sempre me estimulei assim e as coisas funcionaram bem. Eu me pergunto se o fato de privilegiar a cabeça do pênis não torna minha genitália menos "sensível" à penetração na vagina. Pensando nisso, fico "bombando" minha namorada por mais tempo e não chego ao clímax com rapidez. A penetração é gostosa, mas consigo chegar ao orgasmo com muito mais eficácia com a masturbação. E se ela estiver me estimulando ao meu lado, a coisa toda dura menos do que 30 segundos.
Outra coisa... ocasionalmente, enquanto estou sendo estimulado, eu "vazo" um pouco pelo pênis. Um líquido transparente de pouca quantidade. Não é a ejaculação propriamente dita, mas é algo inconsciente, natural. Não tenho nada contra isso, mas isso atrapalha um pouco a ereção.
Outro fator: foi com essa mesma namorada com quem perdi a virgindade (ela não era). Portanto, pode-se dizer que tenho uma vida sexual bastante recente. Considero-me uma pessoa de mente aberta, sem paranóia ou "grilos" com a própria sexualidade. Aliás, acho muito recompensador dar prazer sexual à minha namorada, sem necessariamente objetivar algo em troca. Chamo isso de "solidariedade sexual". Por tudo isso, acho uma incoerência esse problema estar acontecendo comigo. E isso está desgastando nossa vida íntima. Tão precoce para mim... e já problemática! Peço ajuda! Preciso de conselhos e orientação, pois continuar assim não dá!
*Como se não bastasse tudo isso, tenho passado por uma difícil temporada em meu relacionamento. Sou muito emotivo e sensível. Certamente, isso não me ajuda na hora de ter a ereção. De qualquer forma, essa problemática já existia antes disso, que é apenas um agravante, provavelmente.
Agradeço desde já sua atenção e colaboração.
Atenciosamente,
“B.M.”

Acima, como de costume, outro dos diversos e-mails que recebo todos os dias. Em casos como o de “B.M.” e sua namorada, cabe a indicação de meu livro de auto-ajuda “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade”, bem como de meus trabalhos sobre sexo e sexualidade em meu site, a saber: “Catálogo bibliográfico sobre sexo”, “Falando sobre sexo” e “Sexo, sexualidade e sociedade”. Parece-me que o grande problema de “B.M.” reside prioritariamente na falta de informação sobre sua própria sexualidade e isto pode ser corrigido com um leque de leituras apropriadas sobre o tema.
Deixei claro para “B.M.” que existe a possibilidade de ajuda profissional para o seu caso e que existem diversos profissionais em todo o Brasil atuando na área da sexualidade humana e que o problema do uso do preservativo sem perder a ereção e também da ejaculação precoce tem cura. Ele não precisa continuar com o pênis flácido, sem ereção, ou ter uma relação sexual e atingir o gozo em menos de 30 segundos. Informei que eu também atendo como psicólogo clínico em consultório na zona sul do Rio de Janeiro e que poderia lhe dar atenção profissional se este desejasse e estivesse na mesma cidade.
Informei a “B.M.” que a masturbação é algo normal e saudável e que pode propiciar um maior conhecimento de seu próprio corpo e quanto às gotinhas que saem do seu pênis quando ereto e antes da ereção, também é algo normal e cada uma destas gotinhas tem a capacidade de engravidar a mulher se durante a penetração em período fértil.
Sugiro a troca de marca de camisinha, pois, algumas são menores e mais apertadas e outras maiores. Procure uma camisinha mais confortável para uso e sua mulher pode ajudar aprendendo a técnica de fazer sexo oral durante a colocação da camisinha de modo que vocês não parem a estimulação para colocar a camisinha e que a colocação da mesma seja uma grande brincadeira sexual. Existem, inclusive, camisinhas com sabores.
A parte emocional deve ser preparada, pois, se você espera fracassar é o que encontrará pela frente. Nossa mente é semelhante a um computador e o que dizemos ou pensamos é semelhante a um programa ou software que rodamos em nossa máquina mental e que iremos reproduzir em nossas vidas.
Seu relacionamento com esta mulher é bem recente, mas se vocês pretendem continuar juntos há também a alternativa de ambos fazerem exames para DSTs/AIDS para saberem com exatidão que estão limpos e havendo confiança e diálogo mútuo transarem sem camisinha havendo o acordo que em caso de infidelidade de uma das partes esta usará camisinha com a outra pessoa. Claro que isto significa usar outro método anticoncepcional e também total confiança um no outro, além, é claro, dos exames laboratoriais que falei ainda há pouco.
O diálogo aberto é importantíssimo, cabe sempre conversar, falando e ouvindo.
A penetração não é o mais importante de uma relação sexual e as preliminares não precisam ser somente preliminares. Cuidado para não criar um estresse desnecessário ao se ver obrigado a penetrar sua parceira. Deixe a coisa seguir naturalmente sem sentimento de obrigação.
Continuei explicando a “B.M.” que a sua técnica de masturbação é comum a vários homens e não há nada de mais nisto. Se você quiser pode experimentar outros modos de se masturbar para conhecer melhor suas reações, mas lembre-se que sua técnica não é usada somente por você.
Nos homens a cabeça do pênis é a parte mais sensível, enquanto nas mulheres é o clitóris.
Trinta segundos é pouco tempo, o ideal é que você aprenda a ter um controle sobre seu gozo, podendo prolongar a ereção até você desejar o clímax, mas isto não significa que os demais homens o consigam fazer. Nem pouco nem muito tempo.
Uma relação a dois ocorre quando estamos ali para dar e receber prazer, somente dar não é legal.
Sexo bom é que nem andar de bicicleta ou nadar, não nascemos sabendo, mas podemos aprender a fazer bem feito. Com prática e treino aprendemos a nadar e a pedalar de bicicleta e o mesmo ocorre com sexo. Esta é sua primeira parceira e você perdeu a virgindade há dois meses, meu caro amigo, você está começando uma longa jornada de aprendizagem contínua, não desanime, apenas continue aprendendo e se precisar, entre em contato novamente.

PERGUNTA: Qual a sua opinião sobre o caso de “B.M.”? Já conheceu ou soube de alguém que sofresse dos mesmos problemas?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Princípios que norteiam a pesquisa


Por: Silvério da Costa Oliveira.

São seis os princípios que norteiam uma pesquisa, a saber: precisão, objetividade, empirismo, determinismo, parcimônia e tentatividade. Por meio de tais princípios a pesquisa em ciência se afasta de outros trabalhos feitos com menor rigor e faz jus ao título de um conhecimento mais exato e confiável.
Por precisão em um trabalho de pesquisa científica, entendemos o conjunto de definições dadas ao objeto de estudo, deste modo, deixamos claro para qualquer outro pesquisador qual é o exato objeto de nosso estudo, para que não haja equívoco ou confusão com outros objetos possíveis. Sempre que possível realizam-se medições sobre os resultados obtidos, de modo a quantificar tais resultados, proporcionando uma visão numérica sobre os mesmos. O uso de medições precisas é algo muito importante em pesquisa científica. Há a intenção de evitar-se apresentar os resultados por meio de impressões subjetivas. Há sempre uma descrição minuciosa de tudo o que foi feito e como foi feito, qual era a população, como foi selecionada a amostra, os instrumentos aplicados, como tais instrumentos foram elaborados, etc. Tudo isto tende a permitir que outros pesquisadores, em qualquer parte do mundo, possam repetir a mesma experiência e encontrar os mesmos resultados. Por meio dos experimentos que caracterizaram a pesquisa e pela replicação dos mesmos por outros pesquisadores, podemos afirmar a consistência dos resultados encontrados.
Quando falamos em objetividade estamos nos referindo a tentativa de evitar distorções e interferências que possam afetar os resultados de nossa pesquisa. É comum aos seres humanos cometerem distorções com relação aos fatos e a realidade, e o pesquisador também está sujeito a esta característica por demais humana. A própria elaboração de hipóteses já cria a expectativa no pesquisador da confirmação das mesmas, podendo influenciar nos resultados da pesquisa, daí a importância de sermos o mais objetivos possíveis e é neste tocante que entra o princípio fundamental da objetividade visando colocar a pesquisa nos seus devidos trilhos. Aqui entendemos as distorções involuntárias e acidentais, se bem que possam também existir distorções provocadas por desonestidade, de qualquer modo, no mundo dos experimentos em ciência, quando há distorções estas tendem a surgirem e se mostrarem com o devido tempo uma vez que outros pesquisadores também realizam pesquisas no mesmo campo e que também replicam pesquisas já feitas visando testar seus resultados.
O empirismo é um outro princípio fundamental da ciência e se baseia na observação direta dos fatos. A melhor forma de nos decidirmos quanto à veracidade ou não de especulações sobre determinada coisa é realizando uma observação sobre a mesma.
Quando pensamos que tudo o que acontece tem uma causa natural, estamos diante do determinismo. Por tal princípio buscamos as causas naturais que levam as coisas a ocorrerem ou se manifestarem. No caso do comportamento, entendemos que vários fatores o determinam. Não se trata aqui de uma teoria fatalista, pois, o determinismo é diferente do fatalismo, uma vez que no determinismo nós temos a presença da possibilidade de liberdade, sendo que esta está ausente no fatalismo. No fatalismo não há mudança possível, as coisas obrigatoriamente deverão seguir um rumo específico e os resultados obtidos serão os esperados não importa o que possa ocorrer no meio do caminho. Já no determinismo, temos a possibilidade de novos fatos ou informações virem a gerar uma mudança, donde a possibilidade dos resultados não serem necessariamente os inicialmente aguardados e daí a liberdade presente, em particular no tocante ao comportamento humano.
Quando falamos em causas naturais, estamos excluindo a participação de causas ditas sobrenaturais, tais como a magia, o destino, o carma, a sorte ou o azar, os espíritos maus, fantasmas, Deus ou deuses diversos, e qualquer outra influência ou força não natural.
Pelo princípio da parcimônia entendemos algo que seja simples, ou seja, a preferência das explicações simples e que sejam mais econômicas sobre aquelas mais complexas e elaboradas. Este princípio nos lembra que devemos ser avaros, avarentos, com relação à elaboração de hipóteses e teorias para explicação dos problemas propostos pela realidade. O pesquisador, neste tocante, precisa ser “pão duro” que nem o personagem “Tio Patinhas” e economizar quando possível no tocante à elaboração de suas hipóteses e teorias. A preferência é sempre pelo mais simples. Pela parcimônia busca-se uma padronização das explicações dadas aos fatos. Normalmente, em Psicologia Comportamental e Cognitiva as explicações costumam ser parcimoniosas, já em Psicanálise as explicações nada tem de parcimoniosas, abdicando do simples a partir de um salto teórico em complexidades não demonstradas ou comprovadas em experimentos científicos.
Por fim, pelo princípio da tentatividade entendemos que em pesquisa científica há a possibilidade de se reavaliar e revisar as conclusões de determinados experimentos a partir da elaboração de novos experimentos sobre o mesmo tema. Para sermos cientistas e pesquisadores precisamos estar abertos a críticas e sugestões que nos encaminhem para a revisão das propostas iniciais. A grande diferença entre o estudioso da ciência e o da religião é que o primeiro está em um campo do saber onde tudo muda a partir de novos dados informacionais. O cientista e pesquisador está sempre disposto a acolher novas informações e revisar a partir destes novos dados suas conclusões anteriores, deste modo à ciência muda e evolui no transcorrer do tempo. Já a religião se apega a dogmas imutáveis e a sólida crença religiosa que se alicerça na fé. Pela sua própria natureza, fé e religião de um lado e ciência e pesquisa científica do outro, tendem a assumirem campos radicalmente opostos e abordagens distintas ao saber humano.

Princípios que norteiam a pesquisa:
1-     Precisão (Definições do objeto de estudo; medições; descrição minuciosa; possibilidade de repetição por outros pesquisadores).
2-     Objetividade (Evitar distorções e interferências que possam afetar o resultado)
3-     Empirismo (Observação direta dos fatos)
4-      Determinismo
-         Busca das causas naturais
-         Vários fatores determinam o comportamento
-         O determinismo é diferente do fatalismo e implica a possibilidade de liberdade
-         Determinismo ¹ Fatalismo
5-     Parcimônia (econômico; simples - avareza; avarento; avaro).
-         Padronização das explicações
-         As explicações simples têm preferência sobre as mais complexas.
6-      Tentatividade
-         Possibilidade de reavaliar e revisar conclusões a partir de novos experimentos.

PERGUNTA: O quanto é de fato importante para a pesquisa científica à precisão, a objetividade, o empirismo, o determinismo, a parcimônia e a tentatividade?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Objetivos de uma pesquisa científica



Por: Silvério da Costa Oliveira.

São quatro os objetivos de uma pesquisa dentro de uma abordagem científica, a saber:
1-  A descrição
2-  A explicação
3- A predição
4- O controle

Dentro de uma abordagem científica, toda pesquisa possui quatro objetivos por demais importantes e que justamente vem a caracterizar esta pesquisa como sendo de cunho científico.
Vamos começar falando um pouco sobre a descrição dentro da pesquisa científica. Quando realizamos uma pesquisa, colhemos diversos dados por meio dos instrumentos utilizados (leituras, questionários, entrevistas, observação, experimentos, etc.), por meio de tais informações podemos montar uma imagem nítida do fenômeno que estamos estudando. Em ciência, procuramos sempre no decorrer de nossa pesquisa descrever com precisão o fenômeno que estamos estudando.
A par com a descrição minuciosa do que foi feito na pesquisa e do que estamos pesquisando, cabe também a presença de um outro objetivo: a explicação. Por meio da explicação procuramos fornecer uma visão do fenômeno estudado dentro de uma relação causal com outros fenômenos. Trata-se aqui da lei da causa e efeito. Diante de um problema, apresentamos soluções provisórias ao mesmo que são chamadas de hipóteses, cabe a pesquisa demonstrar se tais hipóteses são verdadeiras ou não. Quando aceitamos as hipóteses propostas para solucionar o problema, estamos diante de uma explicação plausível e baseada em comprovação por meio de pesquisa científica.
Se nosso problema, que descrevemos exemplarmente no transcorrer da pesquisa, foi corretamente explicado por meio de hipóteses comprovadas em campo, então, cabe a predição. Pela predição podemos antever o que irá ocorrer em situações semelhantes às estudadas. Se o uso de determinada droga aumenta a agressividade, sendo esta a conclusão de um estudo com determinados grupos que formavam uma amostra da população mais ampla, então, diante de outras pessoas nas quais seja administrada a mesma droga devemos esperar que haja, também, aumento de agressividade, este é o componente de predição presente a toda pesquisa bem elaborada.
Por fim, temos o controle, pelo qual procuramos identificar corretamente todas as variáveis presentes no experimento para termos certeza de que nosso problema realmente encontra sua solução nas hipóteses apresentadas, pois, variáveis outras podem estar presentes e causar confusão nos resultados da pesquisa. O pesquisador pode estar interessado em saber se o uso de determinado medicamento deixa as pessoas mais calmas, no entanto, sem que este saiba podem ocorrer variáveis estranhas que interfiram nos resultados, como, por exemplo, as pessoas do experimento participarem de um grupo de meditação e esta participação influenciar no experimento fazendo com que elas fiquem mais calmas, independente do uso do medicamento. Pode também ocorrer de as mesmas presenciarem uma cena de enorme violência, como, por exemplo, um assalto ou uma briga e esta percepção do ocorrido interferir no experimento fazendo com que as mesmas fiquem mais agitadas e eufóricas. Quando exercemos corretamente o controle, evitamos que variáveis estranhas interfiram nos resultados de nossa pesquisa.

PERGUNTA: O que você pensa sobre descrição, explicação, predição e controle em pesquisa científica?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

domingo, 11 de novembro de 2007

Homossexualismo, em "Vampirismo"

Citação de meu nome em artigo

Sobre o homossexualismo
Artigo de revista eletrônica
http://lunaeamigos.com.br/vampirismo/vampiro12.htm


Vampirismo, por Leda Galvão.
Capítulo III – Vampirismo comportamental

De acordo com o Dr. Silvério da Costa Oliveira, o homossexualismo pode ser tanto masculino como feminino e caracteriza-se por relações sexuais e afetivas entre parceiros do mesmo sexo. ..."Cabe ressaltar a diferenciação entre homossexualismo, travestismo, transexualismo, pederastia e hermafroditismo. Enquanto no heterossexualismo temos o relacionamento sexual entre dois homens ou entre duas mulheres, já o travestismo não implica em homossexualismo e sim, simplesmente, em sentir prazer sexual em vestir-se com roupas de outro sexo. Como exemplo, podemos ter o caso de homens de comportamento exclusivamente heterossexual que por baixo de suas roupas comuns estejam usando roupas femininas, como calcinhas e sutiãs. Já o transexualismo é caracterizado não somente pelo prazer em vestir roupas de outro sexo e sim em querer ser do outro sexo, chegando tais indivíduos a se submeterem a cirurgias de mudança de sexo. Na pederastia, por sua vez, temos contatos sexuais entre um homem adulto e uma criança.O hermafroditismo é um fenômeno geneticamente determinado, caso clínico no qual é indicada cirurgia corretiva, pois a criança apresenta um sexo esterno diferente do interno e não deve em nenhuma hipótese ser confundido com o travestismo, homossexualismo e o transexualismo. Destes comportamentos, o homossexualismo deve ser visto como normal, não denotando nenhuma patologia. Já o transexualismo e o travestismo nos remetem a alterações na estrutura de personalidade".

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Projeto de lei do ano de 2003

Citação de meu nome em projeto de lei


Sobre as drogas
Em um projeto de lei
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/157618.htm


PROJETO DE LEI Nº , DE 2003
(Do Senhor Coronel Alves)
Dispõe sobre relações de consumo, distribuição e circulação de substâncias etílicas e dá outras providências.


JUSTIFICATIVA

O projeto de lei apresentado a esta Casa Legislativa tem como escopo, após a devida tramitação, estabelecer regras visando proteger os consumidores do consumo de substâncias etílicas colocadas no mercado de consumo, para que o façam de forma mais esclarecida
Esta competência é claramente delineada pelo comando dos incisos V e VIII, do artigo 24 da Constituição Federal, que autoriza o exercício da competência concorrente entre os entes federativos quando o tema é produção e consumo.
Há, ainda, quem pense que o consumo de bebidas alcoólicas é algo simples e inofensivo. E que beber socialmente é questão de apenas beber moderamente. A propaganda associa o ato de beber "X " produto à imagens de juventude, jogo de cintura do brasileiro e muita sensualidade. Status e prazer. "A propaganda, por meio de inumeráveis anúncios na TV, rádios, jornais, sugere que a solução para qualquer problema poderá ser facilmente encontrada a partir do uso de uma substância química" - Dr. Silvério da Costa Oliveira, mestre em psicologia-UERJ, membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, autor de vários livros sobre sexo e drogas.
Presente na história da humanidade desde 6000 A C, inicialmente a bebida alcoólica tinha um teor muito baixo e relacionado a rituais religiosos.

Sala das Sessões em, de de 2003.

Deputado Coronel Alves
PL-AP

Citação de livro em "Le livre suisse"

Citação do livro “Kant e Piaget” em publicação suíça na página dois.
Le livre suisse 2005/1 – Das Schweizer Buch 2005/01
http://www.cdn.ch/sb-pdf/SB200501Inhalt.pdf


05–14 BN 001410705
Oliveira, Silvério da Costa. – Kant & Piaget : inter-relação entre duas teorias do conhecimento / Silvério da Costa Oliveira. – 2a ed., rev. – Londrina : eduel, Editora da Universidade Estadual de Londrina, 2004. – XII, 115 p. ; 23 cm Nb 107604
Bibliogr. – ISBN 85–7216–391–3

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

sábado, 10 de novembro de 2007

Casamento aberto - Revista A Capa - Cultura Revista Online

Trechos de reportagem onde meu nome é citado.

Revista A Capa
Cultura – Revista Online
http://www.acapa.com.br/
Abrir ou não abrir?
Possibilidade de sair com outras pessoas sem envolvimento emocional atrai casais gays
Por Ferdinando Martins 8/9/2007 19:55

Ciumentos
O ciúme está relacionado com o medo da perda. No caso dos relacionamentos abertos, os casais buscam superar o sentimento de posse. “Tive ciúme nos primeiros meses, quando não tinha certeza se éramos apaixonados e se o relacionamento era sólido”, diz Julian. “É preciso nos libertarmos do ciúme do corpo, do sentimento de posse. Quando os dois amam, a posse do corpo, o tempo inteiro, passa a ser algo quase ridículo. A monogamia, além de hipócrita, é autoritária. Ela se baseia na castração do desejo. A maior vantagem do relacionamento aberto é a verdade”.
Talvez por isso que o sexólogo Silvério da Costa Oliveira, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana, acredita que há mais adeptos de relacionamentos abertos nos grandes centros urbanos. "O anonimato facilita muito as coisas. Você pode freqüentar lugares sem correr o risco de sua família ou de seu vizinho saber, ao contrário de uma cidade pequena, onde se corre o risco de sempre alguém ver.”
Como assim?
Se você tem vontade de abrir o relacionamento, mas não sabe por onde começar, o principal conselho é: vá devagar. Afinal, uma palavra errada pode deixar seu parceiro confuso. Para o psicólogo Silvério, um bom começo é falar abertamente das fantasias. Segundo ele, conversar sobre isso fica mais fácil quando as coisas andam bem na cama para o casal. A comunicação é a chave para o sucesso desse tipo de relação.
Outro ponto importante é aceitar os limites do outro. “E aí não pode ter muita negociação, é aceitar e pronto”, afirma a psicóloga Cátia Oliveira. “Um não pode impor o quanto quer de liberdade para o outro. Tem de ser consensual, senão a relação desmorona”.
Deveria ser desnecessário dizer que conhecer seus próprios sentimentos antes de abrir a relação é fundamental. Mas não é! Muitos só percebem que têm dificuldades para lidar com a liberdade do relacionamento a três depois das primeiras experiências. “Eu tive um paciente que insistia para o namorado abrir o relacionamento. Depois de muita insistência, eles foram – e o namorado gostou. Daí, as coisas desmoronaram entre eles”, revela Silvério.
Também é preciso estar muito atento às necessidades do namorado durante a saída a três ou mais. "Uma coisa é você ter fantasia, outra coisa é você ter estrutura emocional para realizar a fantasia. Quem quer viver um relacionamento aberto precisa saber o que quer. O que vale é os dois estarem sempre falando sobre o assunto", completa o psicanalista.



Nota:
Eu tomei a decisão de não alterar as citações colocadas em meus posts, daí pode-se constatar vários erros de grafia em e-mails citados. Nesta reportagem em particular, o autor comete o erro de me chamar de "psicanalista", coisa que eu não sou. Sou psicólogo, filósofo e escritor. Tenho também meu Phd, sendo Doutor em Psicologia Social. Conheço muito bem a Psicanálise e faço uso da mesma em alguns textos, aulas e palestras, mas possuo diferenças teóricas que tornam errado me chamar de psicanalista.


Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Transexualismo - Revista Jus Navigandi

Sobre transexualismo
Em artigo
Análise das possibilidades jurídicas de promover alterações no registro civil dos transexuais, por Maitê Damé Teixeira, acadêmcia do curso de Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5176

Trecho da Revista Jus Navigandi onde ocorrem duas citações de meu nome.

Revista Jus Navigandi

Análise das possibilidades jurídicas de promover alterações no registro civil dos transexuais

Maitê Damé Teixeira, acadêmica do curso de Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Segundo Silvério da Costa Oliveira (2) e Heleno Cláudio Fragoso (3), o termo transexual foi usado pioneiramente em 1949, por Cauldwell. Sabe-se que o primeiro paciente a ser submetido a cirurgia transexual foi o soldado norte-americano George Jorgensen, que, em 1952 adotou o nome de Christine Jorgensen, tendo sido operado em Copenhague.
2 OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. Revista SEFLU. Rio de Janeiro: Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense, ano 1, n.º 2, dezembro de 2001. Disponível em . Acesso em 16 de maio de 2003.


Existem alguns requisitos, que, segundo Oliveira (21) devem estar presentes para o diagnóstico do transexualismo:
a) presença persistente do desejo de ser do outros sexo, não por obter qualquer tipo de vantagem sociocultural, mas sim pelo desconforto e o sentimento de total inadequação com seu sexo genético/biológico/anatômico;
b) diagnóstico excludente de condição intersexual física, hermafroditismo;
c) comprometimentos significativos no tocante ao convívio e relacionamento sexual, podendo gerar forte angústia, depressão, automutilações e tentativas de suicídio decorrentes da não aceitação do sexo genético/biológico/anatômico.
21 OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. Revista SEFLU. Rio de Janeiro: Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense, ano 1, n.º 2, dezembro de 2001. Disponível em . Acesso em 16 de maio de 2003.

OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Falando sobre sexo. Rio de Janeiro: [s.n.], 2007. 156 p. Disponível em: <http://www.sexodrogas.psc.br/>.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
E-mail e MSN: drsilverio@sexodrogas.psc.br
Site: http://www.sexodrogas.psc.br/
Blog “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com/
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Transexualismo - Jus Vigilantibus

Sobre transexualismo
Em monografia de conclusão de curso de direito
TRAVAGLIA, Naíla Rosa Passos. Alteração de registro civil do transexual operado. 2005. 73 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
http://jusvi.com/doutrinas_e_pecas/ver/19178

Trecho onde meu nome e artigo de minha autoria é citado, da Revista Jus Vigilantibus e em TCC da Faculdade de Direito da UFRJ

Jus Vigilantibus 11/12/2005

TRAVAGLIA, Naíla Rosa Passos. Alteração de registro civil do transexual operado. Jus Vigilantibus, Vitória, 11 dez. 2005. Disponível em: http://jusvi.com/doutrinas_e_pecas/ver/19178. Acesso em: 12 ago. 2006.

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito.

A transexualidade é o fenômeno compreendido como a inadequação psíquica do indivíduo ao seu gênero sexual biológico. Sendo assim, o transexual sente pertencer ao sexo oposto ao que pertence genética e anatomicamente. Ocorre uma desarmonização entre os aspectos psicossexual e psicossocial e o aspecto biológico. Silvério da Costa Oliveira, psicólogo que desenvolve trabalhos na área de inadequação sexual, esclarece-nos alguns conceitos acerca da transexualidade:

"Ao nascermos, pertencemos ao sexo masculino ou ao feminino [e esta averiguação é feita pelo aspecto morfológico e registrada no assento de nascimento] e durante nossa vida desenvolvemos uma identidade de gênero que deveria adaptar-se ao sexo genético/biológico/anatômico, mas nem sempre isso ocorre. Chamamos de identidade de gênero ao sentimento de pertencimento a um determinado gênero e a capacidade de nos relacionarmos socialmente coerentes com tal identidade. [...]. Conjuntamente com a identidade de gênero é formada a identidade corporal, na medida do percebimento do próprio corpo e suas funções pela criança em desenvolvimento. A partir da identidade de gênero em nós formada, nos sentimos como pertencendo a um determinado gênero, pode ocorrer no entanto, que o gênero ao qual sentimos pertencer não se iguale no papel de gênero socialmente exigido. O papel de gênero é o comportamento social culturalmente exigido e determinado para homens e mulheres. A identidade de gênero de um transexual não é condizente com o papel de gênero exigido dele pela sociedade, o que gera conflitos, frustração, dor e sofrimento."5
OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. Revista SEFLU. Rio de Janeiro: Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense, a. 1, n. 2, dez. 2001. Disponível em: <http://www.sexodrogas.psc.br/>. Acesso em: 11 abr. 2005.

OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Falando sobre sexo. Rio de Janeiro: [s.n.], 2007. 156 p. Disponível em: <http://www.sexodrogas.psc.br/>.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

O paciente terminal e a morte - Reportagem da Idade Ativa

Texto: “Sobre a morte” capítulo do livro “Reflexões filosóficas”
Artigo de revista eletrônica
http://www.techway.com.br/techway/revista_idoso/comportamento/comportamento_otavio.htm

Trecho de reportagem onde meu nome é citado

Idade Ativa: Revista eletrônica da terceira idade

Morrer com Dignidade: O Último Grande Desafio

Luiz Otavio Soares Dornellas
Médico, Jormalista e Divulgador Científico

Ninguém gosta de falar na morte. Mas em vez de fugir do assunto ou lutar em vão contra o inevitável, psicólogos, filósofos e médicos apontam a necessidade de encarar a morte como fato natural do ciclo da vida. Mais importante que viver para sempre é viver bem e morrer com dignidade.

No confronto com a morte, todos nós passamos por reações parecidas. “Na maioria das vezes, tanto a família quanto a equipe médica se negam ou evitam conversar com o doente terminal sobre sua morte porque vêem refletida nele a sua própria condição de mortais, sujeitos também a morte”, explica o psicólogo e filósofo Silvério da Costa Oliveira. A própria dificuldade da sociedade em lidar com o idoso e aceitar suas limitações se dá, em parte, pela suposta proximidade da morte.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Casamento aberto - Reportagem do Jornal da Estácio

Citação de meu nome em reportagem publicada no Jornal da Estácio.

Jornal da Estácio – outubro de 2006
Ano III Nº 26

RELACIONAMENTO ABERTO
Texto de MARCELUS AMORIM (formado pela Estácio ) e GEIZA PORTO (8º período).
Nada de polêmicas
O professor e psicólogo Silvério da Costa Oliveira, autor de diversos artigos sobre sexualidade, frisa que o melhor a ser feito, quando o casal opta por um relacionamento aberto, é o comum acordo entre marido e mulher.
– O casamento aberto não é motivo para polêmica político-partidária. O assunto só diz respeito ao casal envolvido. Tal relação é muito mais do que uma mera troca de casais, pois as pessoas a escolhem por diversos motivos, dentre os quais visando ampliar sua esfera sexual e aumentar o tesão no relacionamento. Tudo, é claro, depende das fantasias de cada um e de que forma podem ou não ser realizadas – diz.
Para Silvério, mesmo previamente discutida, uma relação aberta pode apresentar problemas.
– É claro que podem surgir situações não esperadas de ciúme pelo fato de a pessoa não estar emocionalmente pronta para tal relação. Uma coisa é a fantasia, outra, bem diferente, é a realização da mesma. Muitos de nós ainda não estamos preparados para realizá-las – alerta Silvério. E deixa claro que, mesmo em uma relação aberta, a quebra de qualquer acordo preestabelecido poderá ser encarada como traição.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Fantasias sexuais - Reportagem do O Globo Online

Abaixo, trecho de reportagem onde meu nome é citado.

Sexualidade
Vista sua fantasia e descubra os prazeres do faz-de-conta
Plantão Publicada em 09/11/2007 às 17h03m Renata Cabral - O Globo Online

RIO - Que tal quebrar a rotina, vestir um personagem e deixar o faz-de-conta renovar seu relacionamento? Imaginar outro parceiro, outro lugar, vestir um personagem ou embarcar numa viagem a dois na hora do sexo podem trazer diversos benefícios para o relacionamento, dizem especialistas. Com as fantasias, é possível reinventar-se, tornar-se uma nova mulher a cada dia e ousar, protegida por máscaras e acessórios.

O filósofo, terapeuta sexual e autor do livro Silvério da Costa Oliveira lembra que a fantasia traz muitos benefícios, mas ele alerta para o risco de prejudicar um relacionamento quando o casal perde a naturalidade. – Essa não é uma receita para todos os casais. Muitos vão se divertir de outras formas. Mas, apesar de gostarem de determinadas coisas, eles não podem deixar de se permitir ousar e incorporar novidades, senão o relacionamento cai na rotina.
A aprovação do outro é fundamental para qualquer tipo de novidade proposta na cama. A fantasia de prostituta, por exemplo, que excita muitos homens pode constranger grande parte das mulheres. Até no sadomasoquismo, existe uma combinação prévia entre o casal. Com um sinal, eles mostram que chegaram a seu limite - explica.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Métodos de pesquisa em psicologia 4: Método clínico ou estudo de casos ou histórico ou case-history ou histórico de caso

Por: Silvério da Costa Oliveira.

Nesta semana, estamos trabalhando os métodos de pesquisa em psicologia, este é o quarto de quatro posts dedicados ao tema da pesquisa científica.
Penso que é muito importante uma boa noção sobre metodologia de pesquisa para quem queira escrever no mundo acadêmico e aqui me refiro a monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado, bem como outros trabalhos de cunho científico.

1-   O método clínico ou estudo de casos
Também chamado histórico ou case-history ou histórico de caso
(Cinco nomes para um mesmo método)

Características básicas deste método:
A-    Combinação de teste + observação naturalista.
B-     Objetiva obter informações sobre uma pessoa ou um grupo.
C-     Coleta de informações com a presença de alto grau de subjetividade pelos pesquisadores.
D-     Ênfase no comportamento singular/individual.
E-      Os estudos de caso compreendem a coleta de dados pormenorizados, quase sempre de natureza muito pessoal, a respeito do comportamento de um indivíduo ou grupo (uma família, comunidade ou cultura, por exemplo) durante muito tempo.

Abaixo, trecho do livro “Introdução à psicologia” (título original norte-americano: “Introduction to psychology”), EditoraMcGraw-Hill do Brasil, do ano de 1983, de Linda L. Davidoff, p. 45.
A- “Elizabeth Kubler-Ross, médica de Chicago, estudou mais de 200 pacientes terminais em hospitais para “aprender mais a respeito das fases finais da vida com todas as suas ansiedades, temores e esperanças” e, assim ajudar as pessoas a morrerem com mais conforto. Kubler-Ross e seus alunos obtiveram seus dados em grande parte por meio de longas entrevistas com pacientes em estado crítico. Os sujeitos em potencial eram sempre informados com antecedência dos propósitos e da natureza da entrevista, e os encontros realizavam-se apenas quando os pacientes concordavam. Os participantes tinham liberdade de falar tanto ou tão pouco quanto desejassem. As entrevistas variavam em conteúdo, de acordo com as necessidades do paciente. Caracteristicamente, evoluíam de preocupações gerais para preocupações pessoais.  Kubler-Ross e seus alunos também examinaram as reações das pessoas que cercavam as pessoas doentes. Com base nessas entrevistas e observações, Kubler-Ross concluiu que as pessoas no final de uma doença fatal passam por uma série de fases: 1- fase de negação e isolamento; 2- raiva; 3- barganha e regateio; 4- depressão e 5- aceitação. Nas palavras dela: “O fato notável... é que (as pessoas com doenças fatais) estão todas conscientes da gravidade de sua doença, quer disso tenham sido informadas, quer não... Todas elas experimentavam uma mudança de atitudes e comportamento, quando era feito o diagnóstico de malignidade, e tornavam-se conscientes da seriedade de seu estado por causa da mudança de comportamento das pessoas que as cercavam... (Quando informados da sua doença), todos os nossos pacientes reagiam à má notícia de modo  quase idêntico, o que é típico não apenas das notícias de doença fatal mas parece também ser uma reação humana a uma tensão grande e inesperada, isto é, com choque e descrença. A negação ocorreu com a maioria de nossos pacientes e persistiu de alguns segundos a muitos meses... Essa negação nunca é total. Após a negação, predominava a cólera e a fúria, expressas através de um sem número de maneiras, como inveja daqueles que iam poder viver e ter saúde. Essa cólera era justificada e reforçada parcialmente pelas reações do pessoal do hospital  e da família.
...Quando o ambiente conseguia tolerar essa cólera sem tomá-la como coisa pessoal, ajudava muito o paciente a alcançar uma fase de esperança passageira, seguida de depressão, que é um degrau na direção da aceitação final... A aceitação final foi alcançada por muitos pacientes sem ajuda externa, outros necessitavam assistência para atravessar esses diferentes estágios e morrer em paz e dignidade.
Qualquer que seja o estágio da doença ou os mecanismos empregados para enfrentá-la, todos os nossos pacientes mantinham alguma forma de esperança até o último minuto.””

Exercícios para revisão e diversão

1- Escolher um dos quatro métodos de pesquisa em psicologia e elaborar resumidamente o esboço de uma pesquisa dentro do tema antes escolhido, visando solucionar o problema e testar as hipóteses que você formulou. Aqui você não vai contar uma historinha inventada ou copiar uma pesquisa já realizada, o objetivo nosso é outro. Trata-se de um projeto de pesquisa, semelhante a um “roteiro de viagem” ou um “plano de aula” ou uma “receita de bolo”, você dirá, passo a passo, o que você iria fazer para testar o problema e as hipóteses. Utilize o tempo verbal futuro. (Se você fosse fazer uma pesquisa sobre este tema, o que você gostaria de pesquisar, com o uso de qual método? Quais seriam as diversas etapas e o que você faria?).

2- Diga quais são os quatro objetivos/metas de uma pesquisa dentro de uma abordagem científica.

Você deverá criar e exemplificar sua própria pesquisa.
Seja criativo e utilize a sua imaginação.

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA
3.1 Tema/assunto de sua pesquisa?
3.2 Problema de sua pesquisa?
3.3 Explique o que deve ser feito com a bibliografia.
3.4 Hipóteses de sua pesquisa?
H1?
H2?
H3?
3.5 Monte sua pesquisa nos moldes da metodologia experimental.
      Grupo 1 ? (nomear e explicar o que e como é na sua pesquisa)
      Grupo 2 ? (nomear e explicar o que e como é na sua pesquisa)
      Diga o que são na sua pesquisa e exemplifique:
      VI ?
      VD ?
      VE ? 1- ?
               2- ?
               3- ?
3.6 Procedimento adotado na sua pesquisa. Explique e exemplifique.
4- Escolha outro tema ou problema e demonstre o seu experimento com os outros três métodos em Psicologia.
 
PERGUNTA: Qual a sua opinião sobre o método clínico ou estudo de casos ou histórico ou case-history ou histórico de caso (cinco nomes para um mesmo método)? Você tem alguma idéia de como poderia empregá-lo em uma pesquisa do seu agrado?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Métodos de pesquisa em psicologia 3: Método experimental e variáveis em pesquisa científica

Por: Silvério da Costa Oliveira.

Nesta semana, estamos trabalhando os métodos de pesquisa em psicologia, este é o terceiro de quatro posts dedicados ao tema da pesquisa científica.
Penso que é muito importante uma boa noção sobre metodologia de pesquisa para quem queira escrever no mundo acadêmico e aqui me refiro a monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado, bem como outros trabalhos de cunho científico.

1-     O método experimental

Características básicas deste método:
Elevado grau de controle
Experimento
Grupo de controle e grupo experimental: Trabalha-se com dois grupos de sujeitos selecionados de modo a serem iguais no início da pesquisa. O experimentador aplica a um dos grupos o tratamento experimental visando medir a influência da VI na VD, tal grupo se chama grupo experimental. O outro recebe o nome de grupo controle e nele não temos a presença da VI, recebendo este um tratamento padrão, visando controlar a ocorrência de possíveis VE.
Controle de variáveis:
VI – Variável Independente à Está sendo estudada e é mantida constante.
VD – Variável Dependente à Procura-se medir a variação da VD, como ela é afetada pela VI.
VE – Variável Estranha à É o que pode interagir no experimento e levar a conclusões erradas, pois, ao invés de ser a VI a exercer dado efeito sobre a VD, seria a VE que se interporia entre ambas e originaria o efeito final.

VI à (VE) à VD
VI à VD
X afeta Y ?   Pode a VI afetar a VD e ocasionar dada resposta específica?
VI (estímulo) à VD (resposta)
VI (intensidade do estímulo) à VD (tempo de reação – resposta)
  
Exemplos de VI

VI ambientais

-   Ambiente físico (luzes, sons, etc.).
-   Ambiente social (presença de outras pessoas)
-   Recompensa ou punição
-   Tarefa de laboratório
-   Etc.

VI Internas ao sujeito

-   Idade
-   Sexo
-   Inteligência
-   Nível de prática
-   Motivação
-   Fadiga
-   Etc.
Exemplos de VD
-   Respostas observadas (palavras, movimentos, etc.).
-   Relatos
-   Experiências (o que é visto, ouvido ou sentido).
-   Resposta fisiológica (E.E.G. – Eletroencefalograma; respiração; pressão sangüínea; temperatura da pele; etc.).

Vamos nos divertir com um pequeno exercício (respostas abaixo)
Identifique as VI e as VD e imagine possíveis VE

A-               Pode o consumo de uma pequena quantidade de álcool ocasionar decréscimo na atividade motora dos sujeitos?
B-          Comentários do professor podem propiciar melhor desempenho por parte dos estudantes?
C-          Pode o desempenho administrativo ser afetado pelo clima organizacional?
D-          Pode o autoritarismo influenciar a aprendizagem de novos conceitos?
E-           Pode o uso de drogas psicoativas propiciar o aumento da agressividade nos usuários?
F-          O sexo (masculino ou feminino) é determinante de maior ou menor resistência à ação de comunicações persuasivas?
G-         Numa situação experimental utilizou-se de dois métodos diferentes de ensino objetivando medir o grau de aproveitamento dos alunos.
H-      Pode o número de gols marcados por um jogador depender do tipo e do tempo de treinamento que este recebeu?
I-           Os acidentes de trânsito são em sua maioria ocasionados pela negligência dos motoristas
J-            A programação da TV pode ser apontada como uma das fontes do aumento da agressividade infantil?
K-         Pode a má condição de vida nas comunidades carentes levar ao aumento da delinqüência urbana?

Respostas sobre as VI, VD e VE
VE = Qualquer variável que você possa imaginar e que interfira com o experimento fazendo com que o efeito da VD sobre a VI não seja medido corretamente, influenciando nosso instrumento para mais ou para menos a força da VI sobre a VD.
VI = consumo de uma pequena quantidade de álcool; comentários do professor; clima organizacional; autoritarismo; uso de drogas psicoativas; sexo; dois métodos diferentes de ensino; número de gols; negligência dos motoristas; programação da TV; má condição de vida.
VD = decréscimo na atividade motora; melhor desempenho; desempenho administrativo; aprendizagem de novos conceitos; aumento da agressividade; maior ou menor resistência à ação de comunicações persuasivas; grau de aproveitamento dos alunos; tipo e do tempo de treinamento; acidentes de trânsito; aumento da agressividade infantil; aumento da delinqüência.

Clark e Walberg (1968) desejavam saber se a recompensa maciça ajudaria a dar melhores resultados na leitura entre alunos potencialmente reprovados. Criaram um estudo simples para responder ao problema. Usaram crianças de 10 a 13 anos de idade e com um atraso de vida escolar de um a quatro anos. Dois grupos foram formados para que fossem aproximadamente iguais em características que pudessem afetar o resultado. No início do estudo, todos os alunos foram elogiados por seu trabalho. Isto foi usado para estabelecer médias de recompensa para os professores das crianças. Depois de seis sessões as médias de recompensa ficavam estabilizadas e introduziu-se a variável independente. Os professores do grupo experimental foram avisados para triplicarem a recompensa, enquanto os professores do grupo controle foram avisados para manterem a mesma quantidade de recompensa. No fim de um período de três semanas, foi feito um teste de leitura com as crianças. A análise dos resultados dos testes mostrou que o grupo experimental ou da recompensa maciça fez o teste melhor do que o grupo de controle. Esta conclusão foi inferida pelo teste estatístico da diferença entre as médias de leitura dos dois grupos. A média do grupo experimental foi maior do que a média do grupo de controle.
1-     Identifique a VI e a VD do estudo acima
2-     Qual foi o problema investigado pelos autores da pesquisa?
3-     Formule a hipótese que motivou esta pesquisa?
4-     Como foi medida a VD?

Para se verificar os efeitos do ensino pela TV sobre o rendimento escolar, selecionou-se, ao acaso, um conjunto de estudantes divididos em dois grupos, um dos quais recebeu aulas pela TV e outro recebeu aulas comuns. Após um período de seis meses, os dois grupos foram submetidos a um teste de rendimento e se mediu a significância da diferença entre os resultados.
1-     Formule o problema desta pesquisa
2-     Formule a hipótese central desta pesquisa
3-     Como se chamam os dois grupos selecionados e qual o tratamento dado a cada um?
4-     Identifique a VI e a VD neste estudo
5-     Como foi medida a VD?

Dois grupos equiparados em idade, nível sócio-econômico, escolaridade e personalidade, foram submetidos a um experimento para verificar o efeito de uma determinada substância no desempenho motor. Antes de o experimento ser iniciado, os dois grupos foram submetidos a um teste de desempenho motor. Após três meses sob a influência da substância, os grupos foram reavaliados e os resultados obtidos foram estatisticamente comparados aos resultados anteriores.
1-     Formule o problema desta pesquisa
2-     Identifique a VI e a VD deste experimento
3-     Como foi medida a VD?

A-                     Investigação de úlceras em laboratório: a abordagem de um neobehaviorista

Abaixo, trecho do livro “Introdução à psicologia” (título original norte-americano: “Introduction to psychology”), EditoraMcGraw-Hill do Brasil, do ano de 1983, de Linda L. Davidoff, p. 19 e 20.
 Uma idéia médica intrigante é a de que os processos psicológicos influem nas doenças. “Estive recentemente estudando a influência dos fatores psicológicos no desenvolvimento das lesões gástricas ou úlceras de estômago”, escreve Weiss, “(em um estudo) dois ratos levaram simultaneamente choques elétricos através de eletrodos colocados em sua cauda, enquanto um terceiro rato servia de controle e não recebia choques. Dos dois ratos que levavam choques, um ouvia um apito que começava 10 segundos antes de cada choque. O outro também ouvia o som, mas o apito soava irregularmente em relação à ocorrência do choque. Assim, ambos os animais levavam os mesmos (idênticos) choques, mas um podia prever quando ocorreriam os choques, enquanto o outro não. Uma vez que o fator físico de tensão era o mesmo para os dois animais, qualquer diferença consistente entre o volume de ulcerações seria o resultado da diferença na previsibilidade do fator de tensão, sendo estudada a variável psicológica.”
“Como era de se esperar”, continua Weiss, “os ratos de controle que não levaram choques desenvolveram muito pouca ou nenhuma ulceração gástrica. Resultado surpreendente do experimento foi que os ratos, capazes de prever quando ocorreriam os choques, também mostraram pequena ulceração, enquanto os que recebiam os mesmos choques sem previsão revelavam volume considerável de ulceração. Em suma, os resultados de Weiss corroboram a idéia de que a variável psicológica de previsibilidade – e não o choque propriamente dito – foi o principal determinante da gravidade da úlcera.
Os ratos que podem prever quando ocorrerão os choques, desenvolvem menor ulceração gástrica do que os que recebem os mesmos choques imprevisivelmente.

Tema: A influência de fatores psicológicos no organismo (gerando um estado de saúde ou doença).
Problema: Qual a principal variável psicológica determinante da gravidade de úlceras gástricas?
Grupo 1- Ratos; ausência de choque e conseqüente ausência de tensão física; desenvolvimento de muito pouca ou nenhuma ulceração.
Grupo 2- Ratos; choque sinalizado soando um apito 10 segundos antes; som/apito; possibilidade de previsão de quando receberá o choque; tensão física gerada pela presença de choques; desenvolvimento de pequena ulceração.
Grupo 3 – Ratos; choque não sinalizado, o apito soa irregularmente em relação ao choque; apito/som; tensão física gerada pela presença de choques; desenvolvimento de volume considerável de ulceração.

Quais são os estímulos?  S --> R
A-     O som provocado pelo apito.
B-     O choque.

Quais as variáveis analisadas?
VI
VD
VE

Diga quais são:
Grupo de Controle?
Grupo Experimental?

PERGUNTA: Qual a sua opinião sobre o método experimental? Você tem alguma idéia de como poderia empregá-lo em uma pesquisa do seu agrado?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)